O clima de festa proporcionado pelo povo sul-mato-grossense para a seleção brasileira quase virou uma grande decepção no treino de ontem. Inicialmente, os responsáveis pela segurança do evento não queriam liberar a entrada de torcedores no estádio Pedro Pedrossiam, o Morenão. O pedido do técnico Dunga foi fundamental para mudar a situação.

“Inicialmente, o treino seria fechado, mas o Dunga e até o Jorginho (auxiliar da seleção) pediram para que deixassem a torcida entrar”, explicou a assessor de comunicação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Paiva. “As pessoas acham o Dunga bravo, mas não é bem assim”, emendou.

Porém, na tarde de hoje, no último trabalho antes do jogo contra a Venezuela, o torcedor não poderá acompanhar seus ídolos. O próprio Dunga quer privacidade para corrigir os últimos detalhes. Até mesmo a imprensa ficará restrita a uma pequena área no fundo do gramado.

“Pedimos para que a torcida não venha ao estádio até para evitar um tumulto. Infelizmente é uma recomendação da polícia. Não podemos fazer nada”, avisou Rodrigo Paiva.

No treino de ontem, os jogadores que atuaram por mais de 45 minutos contra a Bolívia realizaram apenas exercícios de recuperação. Para o resto do grupo, Dunga preparou trabalhos em campo reduzido e apurou as finalizações.

Presente: Um dos mais aplaudidos no treino, o atacante Luís Fabiano fez questão de brindar uma torcedora que exibiu um cartaz em sua homenagem. Ele jogou para a fã a camisa que utilizou na movimentação e foi ainda mais exaltado festejado.

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A derrota para a Bolívia por 2 a 1, domingo, na altitude de La Paz, não abalou a credibilidade da Seleção Brasileira junto a seus torcedores. Horas depois do confronto na altitude boliviana, a equipe verde e amarela desembarcou no País para a partida de amanhã, contra a Venezuela, e foi recepcionada por 2 mil fãs no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS), local do duelo.

Apenas 60 policiais foram mobilizados para conter o público. Por conta disso, houve muita dificuldade em controlar os fãs e um princípio de confusão foi registrado com a chegada da Seleção, mas sem grandes sustos. Fora isso, os torcedores fizeram muita festa com o desembarque dos jogadores brasileiros, mas eles não foram para o hotel sem falar com ninguém.

Dos jogadores convocados por Dunga, dois deles não desembarcaram em Campo Grande: Josué e Daniel Alves. Suspensos pelo segundo cartão amarelo, os dois não enfrentam a Venezuela e, por conta disso, foram liberados para retornar aos países de seus clubes de origem, no caso Wolfsburg (Alemanha) e Barcelona (Espanha), respectivamente.

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Em mais um coletivo realizado pela seleção brasileira antes da partida contra a Bolívia, amanhã, em La Paz, o técnico Dunga manteve a mesma escalação usada na quinta-feira. Desta forma, Diego Souza e Adriano seguem como titulares do time, deixando Kaká e Luis Fabiano entre os reservas.

Com a temperatura mais baixa do que na última quinta-feira e uma leve chuva, o coletivo terminou 1 a 0, gol do Imperador. Kaká, no entanto, deu um susto na comissão técnica, ao tomar uma pancada. Porém, após um rápido atendimento, o jogador levantou e continuou treinando normalmente.

Além do meia palmeirense e do atacante do Flamengo, também continuaram entre os titulares o volante Josué e ainda Daniel Alves, que atuou no meio-campo. Gilberto Silva e Elano ficaram na reserva.

Dessa forma, a equipe que deve enfrentar a Bolívia é: Julio Cesar; Maicon, Luisão, Miranda e André Santos; Josué, Ramires, Daniel Alves e Diego Souza; Nilmar e Adriano.

Os reservas jogaram com Helton; Elano, Sandro, Naldo e Filipe Luis; Gilberto Silva, Lucas, Alex e Kaká; Diego Tardelli e Luis Fabiano.

Desse grupo de reservas, a expectativa é que alguns sejam poupados e não viajem para La Paz, deixando a Granja Comary após o treinamento na manhã de hoje e indo direto para Campo Grande, palco do jogo de quarta-feira, contra a Venezuela.

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