Na contramão de declarações da cúpula corintiana, o jornal argentino “Olé” publicou na edição de ontem uma matéria que diz que o meio-campista Riquelme, do Boca Juniors, não tem intenção de se transferir para o clube do Parque São Jorge para disputa da Taça Libertadores em 2010.
No último domingo, o diretor de futebol do Corinthians, Mário Gobbi, disse que o jogador argentino aceitou receber dirigentes do time brasileiro para iniciar negociações. O dirigente afirmou, inclusive, que representantes do clube e de investidores serão enviados nesta semana a Buenos Aires.
“Já temos a sinalização do ‘sim’ do jogador para ouvir nossa proposta. Rosenberg [Luiz Paulo, diretor de marketing] e uma pessoa do grupo Sonda vão para lá conversar com o Boca Juniors”, disse Gobbi, em entrevista à rádio Record.
Mas, segundo o jornal “Olé”, Riquelme não disse que quer conversar com os dirigentes corintianos e não tem intenções de deixar o clube de Buenos Aires.
De acordo com a publicação, que coloca em sua matéria o título “Não quero”, Riquelme quer cumprir um compromisso com o time de argentino de jogar de graça no clube até junho do ano que vem. O outro motivo é que a família do jogador não deseja deixar a Argentina. Riquelme disse, segundo o jornal, que o Boca “é o clube em que tenho que estar”.
Em contrapartida, o “Olé” diz que alguns dirigentes do Boca entendem como benéfica a saída do jogador.
Segundo informações passadas ao Boca, a equipe paulista estaria disposta a pagar US$ 2,5 milhões (R$ 4,2 milhões) por ano ao meio-campista.
“Roman [Riquelme] está ciente de que não podemos dar a ele esses números, a menos que haja uma atitude significativa a partir dele”, disse o vice-presidente do Boca Juniors, José Beraldi, em entrevista à Rádio La Plata.
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