Não está fácil dirigir o CRB nos dias atuais, administrando uma grave crise herdada de outras diretorias, grandes dívidas, salários atrasados e  insatisfação generalizada entre atletas e funcionários. O presidente José Serafim está contando com poucos companheiros no dia a dia e enfrenta a maior crise já vivida pelo Clube de Regatas Brasil. Não há dinheiro. E sem dinheiro não há futebol. Muitos conselheiros que sempre colaboraram com o Galo já não ouvem mais nem o seu canto. Estão distantes, indiferentes, principalmente depois do rebaixamento da Série B.

Até parece que o erro foi do clube, pois o CRB está pagando caro pelos acontecimentos verificados nos últimos tempos. A greve, que pode até ser justa, mesmo que solucionada rapidamente vai expor negativamente o nome do Regatas e de Alagoas. O  mais triste, segundo informam, é que existe na Pajuçara o “a favor/contra” como costuma dizer o meu querido amigo França Moura. É um conselheiro torcendo contra os atuais dirigentes. Burrice pura! Ele está torcendo contra o próprio CRB.

Calmon foi o porta-voz dos atletas e disse que espera uma solução rápida. Na avaliação do dirigente Marcos Lima Verde (foto) existem jogadores sem receber salários em várias situações: na base estão os maiores atrasos que também existem nos profissionais – uns mais, outros menos – e com o conjunto de funcionários.  O dirigente confirmou que hoje haverá uma reunião para tentar resolver o grave problema. Apesar disso, está mantido o amistoso programado para amanhã, em Viçosa, contra o Comercial, no Estádio Teotônio Vilela.

Nota do blog: Com a garantia de que receberão seus salários na próxima terça-feira, os jogadores do CRB suspenderam a greve, treinaram hoje na Pajuçara e garantiram presença no amistoso de amanhã contra o Comercial, em Viçosa.

Tags:CRB, Lima Verde

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