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Mercedes compra Brawn GP e volta a ter equipe na Fórmula 1
   17 de novembro de 2009   │     0:14  │  0

 

CARROS DA BRAWN USARÁ TECNOLOGIA DA MERCEDES

CARROS DA BRAWN USARÃO TECNOLOGIA DA MERCEDES

A Mercedes anunciou que voltará a ter uma equipe própria na Fórmula 1 em 2010, 55 anos depois de sua última participação como construtora na categoria. A montadora alemã comprou 75,1% das ações da Brawn GP, que passará a se chamar Mercedes GP já na próxima temporada.

“A Mercedes disputará no Mundial de Fórmula 1 do próximo ano com sua própria equipe de fábrica”, disse Dieter Zetsche, diretor da montadora alemã. “Isso será possível graças à aquisição de 75,1% da Brawn GP, sendo 45,1% destes pertencentes à Daimler [grupo que comanda a montadora]”, explicou.

De acordo com o dirigente, a compra não deve mudar muita coisa na estrutura da equipe. “Ross Brawn continuará a ser o chefe, e manterá sua força. E a nova equipe da Mercedes será coordenada pela divisão de competições da fábrica, que é comandada por Norbert Haug”, disse Zetsche.
Ao assumir o controle da Brawn GP e criar sua equipe própria, a Mercedes vai na contramão de outras montadoras, que têm retirado investimentos da categoria desde a crise financeira internacional. Ainda em 2008, a Honda abandonou o Mundial. Neste ano, BMW e Toyota fizeram o mesmo; a Renault pode ser a próxima.

Antes da notícia desta segunda-feira, a Mercedes e a Brawn GP tinham uma boa relação. A escuderia de Ross Brawn estreou no Mundial deste ano e conquistou os títulos de Pilotos e Construtores usando os motores alemães. Curiosamente, a Brawn entrará para a história como uma equipe que correu apenas um ano e teve 100% de aproveitamento.

Além da compra da Brawn, a fabricante anunciou também o fim de sua sociedade com a McLaren – nos próximos dois anos, a marca venderá de volta os 40% das ações que tinha na escuderia inglesa. O acordo de fornecimento de motores entre a Mercedes e sua antiga sócia, contudo, foi renovado até 2015.

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Button brilha, cala Interlagos e festeja o título na casa de Rubens Barrichello
   19 de outubro de 2009   │     0:07  │  0

A FESTA NO BRASIL FOI
A FESTA NO BRASIL FOI DE JENSON BUTTON, CAMPEÃO MUNDIAL DE FÓRMULA 1

Em seu primeiro ano na Fórmula 1, a equipe Brawn GP definitivamente conseguiu entrar para a história da categoria. A escuderia de Ross Brawn se transformou na primeira a conquistar um título do Mundial de Construtores e ter um piloto campeão no seu ano de estreia.

A equipe inglesa surgiu como substituta da equipe Honda, que anunciou sua saída da Fórmula 1 no final de 2008, e era a grande incógnita antes da temporada. Comprada por apenas US$ 1, a escuderia manteve a dupla de pilotos (Jenson Button e Rubens Barrichello) e mostrou que iria surpreender o mundo já na primeira prova, no GP da Austrália, quando conseguiu uma dobradinha.

A brilhante marca de seis vitórias de Button nas sete primeiras etapas de 2009 confirmou que a Brawn GP não era um “cavalo paraguaio” e a colocou como grande favorita ao título.

Nas provas seguintes, Button caiu um pouco de rendimento e a escuderia se viu ameaçada pela Red Bull, com o crescimento de Mark Webber e Sebastian Vettel. Foi a vez então de o brasileiro Rubens Barrichello brilhar, ajudando a equipe ao sair vencedor nos GPs da Europa e Itália.

Com uma regularidade impressionante, a Brawn GP chegou ao Brasil com seus pilotos nas duas primeiras colocações, com Button podendo levar o título do Mundial de Pilotos e precisando apenas de 0,5 ponto para confirmar a conquista do Mundial de Construtores.

Em Interlagos, tudo deu certo. A equipe marcou cinco pontos com o quinto lugar de Button e o oitavo de Barrichello. O piloto inglês manteve a vantagem de mais de 10 pontos para o brasileiro e para o alemão Vettel, da Red Bull, e a comemoração veio em dose dupla.

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Barrichello garante estar mais feliz na Brawn do que jamais foi na Ferrari
   28 de março de 2009   │     0:08  │  0

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Carro de Barrichello é considerado um dos melhores para 2009

Ele já disse isso outras vezes, mas voltou a repetir na tarde de ontem (27). Após marcar o quarto tempo no primeiro treino livre da temporada, no GP da Austrália, Rubens Barrichello destacou que vive um “ótimo momento” na Brawn — declarando, inclusive, que o pouco tempo na nova escuderia de Brackley é melhor do que os seis anos passados na Ferrari.

“É muito melhor”, disse o veterano brasileiro à revista “Autosport”, “pois aqui eu sei que não preciso dividir as atenções com ninguém. O jogo é limpo, e temos um carro competitivo”, comemorou Rubens, antes de assegurar que o BGP 001 é, sim, um bólido confiável. “Pelo que eu vi até agora, estamos na disputa, e só precisamos ver como será nosso desenvolvimento ao longo do ano.”

Barrichello também apontou algumas das dificuldades que a Brawn deve enfrentar ao longo do ano. “Temos um orçamento pequeno e, por enquanto, estamos sem patrocinadores, então será complicado seguir assim. Mas acho que a F-1 está mais aberta a times pequenos após a proibição de testes; isso vai jogar a nosso favor, pois temos um carro competitivo”, explicou.

Por fim, o piloto celebrou o fato de não ter encerrado sua carreira depois de dois anos abaixo da crítica na Honda. “Se eu me aposentasse no ano passado, seria ruim. Tive um ótimo GP em Silverstone, mas não era aquilo que eu queria ao longo do ano. Agora, tenho isso, a chance de brigar por algo. É como se eu tivesse sido atendido em tudo que eu pedi.

Deixar a Ferrari e conseguir um time que trabalhasse por mim e pelo meu colega, enquanto que na Ferrari tudo era feito para o Michael [Schumacher].”
“Tanto eu quanto Jenson [Button] queremos vencer, e tenho certeza de que teremos uma briga sadia na equipe”, concluiu Rubens.

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