Leila diz que Belmonte é persona non grata no Palmeiras e critica São Paulo: “Ataque histérico”
   9 de março de 2024   │     3:00  │  0

Leila Pereira, do Palmeiras, em entrevista ao ge — Foto: Reprodução

Leila Pereira, do Palmeiras, em entrevista ao ge — (Foto: Reprodução)

Em entrevista ao ge, presidente do Verdão afirma que xenofobia contra Abel Ferreira após o empate no clássico do último domingo foi causada por inveja; Casares responde.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se pronunciou pela primeira vez, nesta terça-feira, sobre a confusão e as ofensas de membros da diretoria do São Paulo após o empate em 1 a 1 no Morumbi, no último domingo, no Morumbi, pelo Paulistão.

Em entrevista ao ge, a dirigente relatou sua revolta com os acontecimentos e afirmou que estuda com seus advogados se é possível proibir a entrada do diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, em partidas do Palmeiras como mandante.

– Vi o vídeo horrível do senhor Carlos Belmonte xingando o nosso treinador e acho que tudo na vida a gente tem que refletir primeiro antes de falar. Por isso que estou aqui hoje, com a cabeça fria, dizendo que espero que as autoridades tenham uma atitude exemplar, punindo o Belmonte para que isso não aconteça novamente. Vou conversar com meus advogados que eu gostaria até que ele não fosse mais no Allianz. É uma persona non grata nos nossos ambientes. Temos que coibir essa violência insana, e nós como dirigentes temos que ser os primeiros a levantar essa bandeira – afirmou Leila Pereira.

– Aquilo é inadmissível e eu só acredito que conseguimos coibir esse tipo de violência com punição, e tem que começar pelos dirigentes. Eles querem jogar para a torcida deles, para ficar bonito com o torcedor, só que o São Paulo não joga sozinho. Acaba incitando uma violência com os outros clubes, que o torcedor comum não tem culpa. Estamos muito revoltados e não vou admitir que alguém agrida fisicamente ou verbalmente qualquer um dos nossos profissionais – acrescentou.

O último episódio entre os clubes coloca um ponto final em uma tentativa de aproximação promovida no ano passado por Leila Pereira e Julio Casares, presidente do São Paulo. Os cartolas apareceram inúmeras vezes em público para promover a paz entre as instituições e até fizeram a troca de estádios.

Em duas ocasiões em 2023, o Palmeiras mandou jogos no Morumbi, enquanto o São Paulo utilizou o Allianz Parque nas quartas de final do Paulistão. A rivalidade dentro de campo se aflorou com disputas em mata-mata e, segundo Leila, se transformou institucional por parte do Tricolor paulista.

– A rivalidade é só dentro de campo, ou deveria ser. Com todos os outros clubes a rivalidade é dentro de campo e não pode deixar que isso transborde para fora porque é perigoso. Fora de campo tem que existir o respeito. Da minha parte, a rivalidade continua dentro de campo. Eu tenho profundo respeito por todo torcedor, todos os jogos que vou no Morumbi, torcedores do São Paulo me param pra tirar foto – comentou a presidente.

– Futebol é entretenimento, uma atividade familiar. Tem que começar por nós coibir esse tipo criminoso de rivalidade. Como se coíbe? Respeitando o seu adversário, não dando esse ataque histérico que o São Paulo deu. O dirigente que fala uma coisa e age de outra forma. Você fica bem com a torcida conquistando títulos, pagando as contas em dia, tendo atletas respeitando porque honra os compromissos. Não existe mais no século 21, não cabe mais os cartolas do passado que gritavam, batiam na mesa. Isso não existe mais – acrescentou.

Em nota divulgada pelo clube na última segunda-feira, o Palmeiras afirmou que os ataques a Abel Ferreira foram xenófobos e “palavras baixas”. Leila acredita que houve inveja por parte do São Paulo.

Arivaldo Maia. Camila Alves, Eduardo Rodrigues, Felipe Brisolla e Thiago Ferri  – Redação do ge – São Paulo.

 

 

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Ex-presidente e ex-dirigente do Inter são condenados à prisão e ressarcimento
     │     1:00  │  0

Vitorio Píffero e Pedro Afatato foram condenados à prisão por irregularidades no clube entre os anos de 2015 e 2016.

O ex-presidente do Inter, Vitorio Píffero, e o ex-vice de finanças do clube, Pedro Afatato, foram condenados à prisão por irregularidades no clube entre os anos de 2015 e 2016.

Píffero e Afatato foram julgador pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.

A pena de Píffero é de 10 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelos crimes de estelionato e organização criminosa.

Afatato foi condenado a 19 anos e oito meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de estelionado, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Ambos ainda foram punidos com multa. A reportagem teve acesso à sentença proferida na última segunda-feira (4). A dupla pode recorrer da decisão em liberdade.

Além deles, outras três pessoas foram condenadas na mesma sentença. Todos terão que ressarcir o clube com os valores obtidos irregularmente no período. O valor passa de R$ 10 milhões.

A decisão decorre da ‘Operação Rebote’ do Ministério Público, que apura desvios dos cofres do Inter principalmente durante a realização de obras no Complexo Beira-Rio.

Em contato com a reportagem, a defesa de Pedro Afatato informou que “irá recorrer, pois a e sentença é excessiva tanto na pena, quanto na condenação. As demais manifestações ocorrerão nos autos do processo”.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Vitorio Píffero, que ainda não respondeu. O texto será atualizado assim que uma manifestação ocorrer.

Arivaldo Maia com UOL/FOLHAPRESS

 

 

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Com direiro a goleda na Argentina, Brasil supera México e vai à final da Copa Ouro Feminina
   8 de março de 2024   │     22:30  │  0

Brasília (DF), 02/07/2023 - Gabi Nunes comemora gol durante jogo amistoso entre as seleções de Brasil e Chile. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasil ‘arrebentou’ na Copa Ouro Feminina, com goleadas na Argentina e México, garantindo lugar na decisão deste domingo – (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A seleção feminina brasileira está na decisão de domingo da Copa Ouro da Conmebol. Convidada, a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias em sua primeira competição oficial chega à disputa do título com 100% de aproveitamento e números animadores para o futuro. Com os 3 a 0 sobre o México em San Diego, o Brasil somou seu quinto triunfo, com 15 gols anotados e somente um sofrido.

Depois de estrear com magro 1 a 0 sobre Porto Rico, o Brasil repetiu o placar contra a boa seleção da Colômbia, depois goleou o Panamá por 5 a 0 fechando a primeira fase sem sustos. Nas quartas, goleada por 5 a 1 na Argentina e agora nova vitória tranquila, desta vez diante das mexicanas.

Sem esconder que está usando a Copa Ouro para observar o elenco, o técnico Arthur Elias deixou a artilheira Gabi Nunes no banco, com Bia Zaneratto encostada em Debinha na frente e um meio-campo reforçado, com Duda Sampaio ganhando chance. Ainda colocou a zagueira Tarciane na defesa para ver como a jogadora se comporta na seleção.

O Brasil teve uma oportunidade logo no primeiro minuto, com Yasmim batendo na mão da goleira mexicana. Uma falsa impressão que a seleção dominaria a partida. Investindo na correria, as adversárias rapidamente cresceram na partida e começaram a rondar a área da goleira Luciana. Em soberania na torcida, os mexicanos gritavam “olé” com somente seis minutos, fazendo grande festa no Estádio Snapdragon, em San Diego.

Além da falha no gol, Hernández ainda cometeu uma falta em Bia Zaneratto que partia para fazer o segundo gol e acabou expulsa após consulta ao VAR com apenas 28 minutos. Com um a menos, o México não conseguiu mais segurar o Brasil e levou o segundo em batida de Antonia dois minutos depois do cartão vermelho.

Com modificações para a fase final, o Brasil necessitou de somente dois minutos para ampliar. Em jogada de corintianas. Gabi Portilho, em seu primeiro lance na partida, foi ao fundo e cruzou para Yasmim ampliar, em bela letra.

A superioridade continuou, com a equipe verde e amarela empilhando boas oportunidades. O massacre era gigante, com Barreras vendo a bola passar com perigo a todo o momento. As mexicanas viviam de lançamentos longos e contando com as falhas brasileiras. Não conseguiram descontar, mas evitaram a goleada – Gabi Nunes teve um gol anulado no fim.

Sofrendo com a marcação, as brasileiras começaram a apostar nos chutes de longa distância. Ary Borges e Zaneratto mandaram perto do alvo. A pressão aumentava diante de uma adversária há 13 jogos sem perder no continente, desde um amistoso de 2019 justamente contra as brasileiras.

Em uma atrapalhada da goleira Barreras e da zagueira Hernández, que não conseguiram cortar um cruzamento de Rafaelle – a bola bateu na nuca da defensora -, Adriana aproveitou a sobra para colocar o Brasil em vantagem no meio da primeira etapa.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

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Fluminense: exame confirma lesão, e Douglas Costa deve ser desfalque contra o Flamengo
     │     20:12  │  0

Douglas Costa – (Foto: Marcelo Goncalves / Fluminense)

Jogador se lesionou durante o clássico com o Botafogo, no último domingo.

Um exame realizado ontem, 5, detectou uma lesão no músculo anterior da coxa direita de Douglas Costa. O atacante já deu início ao tratamento no CT Carlos Castilho. O Fluminense não informou o prazo de recuperação, mas ele virou dúvida e não deve enfrentar o Flamengo no próximo fim de semana.

O jogador se machucou sozinho durante a derrota por 4 a 2 para o Botafogo, no Maracanã, no último domingo, após tentar um cruzamento. Douglas sentiu dores na coxa direita e precisou ser substituído ainda no primeiro tempo.

Apesar de não ser titular, ele é considerado uma peça importante na equipe de Fernando Diniz. Douglas Costa chegou ao clube no fim de janeiro deste ano e soma sete partidas com a camisa do Tricolor.

O atacante, aliás, não é único problema do Fluminense para enfrentar o Flamengo. O volante André, expulso contra o Botafogo, vai cumprir suspensão automática e já é desfalque certo.

Fluminense e Flamengo medirão forças no sábado, às 21h, no Maracanã. A partida é válida pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Carioca.

Arivaldo Maia com [email protected]

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Ex-presidente do Inter/RS é condenado a mais de dez anos de prisão por desviar dinheiro do clube
     │     15:00  │  0

ARMANDO PAIVA/ESTADÃO CONTEÚDOVitorio Piffero presidiu o Inter entre 2007 e 2010 e entre 2015 e 2016 – (Foto: ARMANDO PAIVA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)

Pedro Affato, ex-vice-presidente de Finanças, também foi julgado e sentenciado a 19 anos e oito meses em regime fechado; os dois podem recorrer em liberdade.

Vitorio Piffero, ex-presidente do Internacional, e Pedro Affato, ex-vice-presidente de Finanças, foram condenados a prisão por um esquema de desvio de dinheiro do caixa do clube na gestão entre 2015 e 2016.

A dupla, juntamente com outras três pessoas, foi julgada e condenada pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, em Porto Alegre.

A sentença determinou penas de dez anos e seis meses para Piffero e 19 anos e oito meses para Affato, ambos em regime fechado, além do pagamento de multas. As investigações tiveram início em 2017, após o rebaixamento do Inter para a Série B.

O Conselho Fiscal do clube emitiu parecer recomendando a reprovação das contas da gestão, o que foi acatado pelo Conselho Deliberativo. Geraldo Costa da Camino, presidente do Conselho Fiscal, solicitou a abertura de sindicância para apurar as “graves falhas de controles internos” apontadas por uma auditoria externa contratada pelo clube.

Em setembro do mesmo ano, um relatório financeiro identificou uma inconsistência de R$ 9 milhões em contratos com empresas de construção civil.

O relatório apontou pagamentos suspeitos para obras não realizadas, totalizando um desvio de mais de R$ 13 milhões do caixa do clube. Todos os envolvidos nas irregularidades terão que ressarcir o Internacional com os valores obtidos indevidamente.

Piffero e Affato, condenados por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, têm o direito de recorrer em liberdade. A defesa do primeiro afirma que só irá se pronunciar quando tiver a oportunidade de ler a sentença.

O advogado do segundo também afirmam que não leu a sentença, mas já avisou que vai recorrer. A condenação dos ex-dirigentes do Internacional foi resultado de um processo que envolveu também um engenheiro do clube à época e dois empresários do ramo da construção civil.

Arivaldo Maia com Redação da Jovem Pan – São Paulo

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