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Torcida do Flamengo coloca Dida no centro do mosaico 3D antes da final contra o São Paulo — (Foto: Fred Gomes/ge)
A história de CSA e Flamengo se cruza por causa de um fantástico jogador. Dida, alagoano revelado no Mutange, virou ídolo na Gávea e se tornou o segundo maior artilheiro da história do Fla, com 264 gols. Perde apenas nesse ranking para Zico, que tem como maior referência no futebol justamente o camisa 10 da década de 50.
Ontem, na final da Copa do Brasil, a torcida rubro-negra fez um mosaico gigante no Maracanã, em 3D, antes da partida contra o São Paulo, e estava lá a imagem do craque alagoano, bem no centro, entre grandes nomes do Mengão.
Edvaldo Alves Santa Rosa, o Dida, começou na base do CSA, no fim da década de 40, chamou muito a atenção em Alagoas e se transferiu para o Flamengo em 1954. Virou o destaque de um time marcante, tricampeão carioca, e disputou a Copa do Mundo de 1958, na Suécia.
Para se ter ideia da qualidade do camisa 10, baste dizer que Pelé começou o Mundial na sua reserva. Entrou depois e explodiu para se tornar o Rei do futebol.
Irmão de Dida, Edson Santa Rosa disse ao ge que o estilo do camisa 10, para as novas gerações entenderem, lembrava Romário e Kaká.
– Ele tinha a habilidade do Kaká no auge, quando foi o melhor do mundo, e, observando direitinho, dava dribles parecidos com os do jogador do Milan. Além disso, tinha o oportunismo de Romário. Era um jogador extraordinário – comparou Edson.
CAFÉ NO CT AZULINO TERÁ NOVIDADES
O futuro político do CSA deve ser definido na próxima quarta-feira. Presidente-executivo do clube, Rafael Tenório convocou a imprensa para um café da manhã no Centro de Treinamento Gustavo Paiva.
A pauta da conversa não foi divulgada. No entanto, existem rumores de que Tenório antecipe seu posicionamento se continua ou renuncia ao cargo de presidente. De acordo com informações apuradas pelo ge, a tendência é que o presidente dê sequência ao mandato.
Com uma crise financeira estimada em R$ 20 milhões, segundo a própria diretoria azulina, o CSA recorreu à Justiça para entrar em Recuperação Judicial. Com isso, o clube trabalha na montagem do plano de quitação para apresentá-lo em assembleia dos credores.
Arivaldo Maia com apoio da Redação do ge – Alagoas
