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Lizandro Rêgo disse que indefinição de Rafael atrapalha o ambiente do CSA — (Foto: Arquivo Pessoal)
Lizandro Rêgo diz que divergência é natural: “O momento não é desagradável como tem se noticiado”.
Conselheiro do CSA, Lizandro Rêgo conversou ontem com o ge e falou sobre o momento político do clube. Na opinião dele, há um motivo crucial para essa situação conturbada, que vêm ocorrendo.
Por exemplo: o Rafael vem e dá diversas entrevistas dizendo que vai renunciar. Depois, ele já não renuncia, pede 60 dias. Depois, vem gente próximo a ele e diz que vai renunciar, sim, depois vem outro e diz que não vai porque se fosse já teria renunciado.
Eu acho que isso tudo, juntamente, claro, com os resultados que aconteceram dentro de campo esse ano, afinal, a gente sabe que no futebol o termômetro é o campo, então, assim, essas indefinições isso, sim, perturbam o ambiente.
Na opinião de Lizandro, tudo isso só atrapalha o planejamento do clube para a próxima temporada.
– Ele pede mais dois meses (pra renunciar), mais 30 dias que o presidente do conselho tem para convocar uma nova eleição vai dar quase em dezembro. Aí, em dezembro você fica pensando: começo de janeiro tem a pré-Copa do Nordeste. Será que uma diretoria assumindo em dezembro vai ter tempo de montar um planejamento para 2024? Isso eu acho que perturba o ambiente, esse cenário de indefinição.
O conselheiro disse ainda que o presidente-executivo tem todo apoio do Conselho Deliberativo e informou que uma chapa de oposição chegou a ser desfeita perto da eleição a pedido de Tenório.
– Eu acho que existe muito mais propaganda do que propriamente fato. Na minha visão, o momento político do CSA não é tão profano ou desagradável como tem se noticiado, até porque você basta verificar o andamento do exercício do ano. Foi um conselho que desde o seu início foi tudo acordado com o Rafael. Inclusive, teria uma segunda chapa, que seria encabeçada com o Ricardo (Omena) na presidência e eu como vice-presidente, que seria a chapa opositora – disse Lizandro, acrescentando que atendeu um pedido de Tenório.
– Mas o Rafael, alegando que queria exatamente unir, nós abdicamos dessa inscrição de chapa. Nós fomos pessoalmente conversar com ele pra saber se ele se sentia confortável com a inscrição da nossa chapa e ele disse que gostaria que o Christiano (Beltrão) fosse a chapa, já que estava alinhado, Nós retiramos a candidatura pra não ter conflitos durante o ano.
Membro do Conselho Deliberativo do CSA há três mandatos, Lizandro apontou, ainda, que todo ambiente político precisa ter divergências.
– Todas as pautas desejadas pelo Rafael, sem exceção, foram aprovadas no conselho. Então, assim, não dá pra, dentro de um cenário desse, você dizer que existem grandes diferenças, brigas, desavenças políticas, pelo menos, ao meu ver. Agora, assim como todo conselho, toda associação, clube, entidade ou até um relacionamento, existem alguns pontos de divergências e algumas pautas que vão ser discutidas entre uma parte concordando e outra não. E isso se tem no CSA e eu vejo como um processo bem natural. Agora, a partir disso, você dizer que o momento é conturbado dentro do CSA, que existe gente querendo destruir ou torcendo do quanto pior melhor, eu não concordo.
Arivaldo Maia e Redação do ge – Alagoas