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Goleiro do Central, afastado após falhas, desabafa por nova chance: “Preciso do emprego” — (Foto: Jota Júnior)
Alex Vila Nova foi desligado do Central após a derrota para o Santa Cruz, quando falhou em lances capitais do jogo; sob lágrimas, goleiro desabafa e diz que sequer está conseguindo dormir.
A partida contra o Santa Cruz ainda não sai da cabeça de Alex Vila Nova. O goleiro do Central falhou nos gols da vitória tricolor por 3 a 1 e, agora, está oficialmente desempregado. O Central, após a partida do último sábado, decidiu pelo afastamento do arqueiro – que, em entrevista exclusiva ao ge, chorou muito, pedindo por uma nova chance no futebol.
“A única coisa que eu queria era encerrar essa situação aí, porque eu preciso desse emprego, preciso disso, eu vivo disso”, suplicou.
– Minha família está sofrendo demais com tudo isso, está sofrendo demais, não estou conseguindo dormir de jeito nenhum, estou sem comer também. Dentro de mim tá um vazio tremendo, toda hora eu só penso em chorar. Queira ou não, acaba com sua carreira – lamentou.
Alex conta que a esposa, Paloma, e os filhos, Cecília e Anthony, além da mãe, estavam nas arquibancadas do Arruda para assistir ao jogo contra o Santa Cruz. E foi lá onde toda a família viu os xingamentos de torcedores contra o goleiro.
Ofensas também estendidas pela diretoria do Central, diz o jogador. Nos vestiários, Vila Nova revelou que membros da cúpula da Patativa o ameaçaram.
– Alguns disseram que eu não chegaria vivo em Caruaru.
Em nota, o clube caruaruense também insinuou que Alex teria falhado por um suposto envolvimento em esquema de apostas.
– Eu só olhava minha família, que estava lá toda no estádio, e só vinham elas na minha mente, que eu não queria que minha família passasse por aquela situação. No primeiro tempo vi torcedores me xingando, só que aí minha mãe estava do lado, minha esposa, meus filhos, aquele momento ali foi mesmo que tomar uma facada – completou.
Em nota, o clube caruaruense também insinuou que Alex teria falhado por um suposto envolvimento em esquema de apostas.
– Eu só olhava minha família, que estava lá toda no estádio, e só vinham elas na minha mente, que eu não queria que minha família passasse por aquela situação. No primeiro tempo vi torcedores me xingando, só que aí minha mãe estava do lado, minha esposa, meus filhos, aquele momento ali foi mesmo que tomar uma facada – completou.
Arivaldo Maia com Redação do ge — Recife
