O time do Flamengo de 1968 que venceu o torneio Mohamed V no Marrocos – (Foto: Arquivo/Flamengo)
O Flamengo iniciou ontem sua passagem pelo Marrocos, onde na próxima semana disputará o Mundial de Clubes da Fifa 2022. Embora poucos torcedores lembrem, o país sede do torneio já foi palco de uma conquista rubro-negra, o que pode ser um bom indício para os supersticiosos.
Em 1968, o Flamengo fez uma excursão ao país do Norte da África para a disputa do Torneio Mohamed V. A competição contou com quatro participantes e foi disputada no formato semifinais e decisão.
O torneio contou com grandes forças da época. Além do time brasileiros, participaram o FAR Rabat, tradicional clube das forças armadas marroquinas; o Saint-Étienne, atual campeão francês naquele momento e que ainda conquistaria o título nacional por mais três edições seguidas; e o Racing, da Argentina, também o atual campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes da época.
Nas semifinais, o Flamengo venceu o FAR Rabat por 2 a 1, gols de Liminha e Silva. Do outro lado, o Racing superou o Saint-Étienne.
A grande final foi disputada em Casablanca. Favorito, o Racing saiu na frente. Mas Liminha, Silva e Luís Claudio garantiram a virada. Os argentinos chegaram a diminuir, mas os rubro-negros resistiram à pressão e ficaram com a taça.
A taça do torneio Mohamed V, conquistado pelo Flamengo e mantido no acervo do clube – (Foto: Arquivo/Flamengo)
Al Hilal vence Wydad Casablanca nos pênaltis e vai reencontrar o Flamengo na semifinal do Mundial
Time da Arábia Saudita escapa da derrota nos acréscimos do segundo tempo e avança em jogo muito equilibrado; na próxima terça, Al Hilal e Fla repetirão a semi de 2019.
O Flamengo vai enfrentar novamente o Al Hilal na semifinal do Mundial de Clubes, repetindo o encontro vencido pelo rubro-negro em 2019. O time da Arábia Saudita eliminou o Wydad Casablanca no noite deste sábado, nos pênaltis (5 a 3), após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e jogará contra o rubro-negro na primeira semifinal, terça-feira, às 16h (horário de Brasília), em Tanger.
CANSAÇO E DESFALQUES PARA A SEMI
No roteiro do torcedor do Flamengo, as quartas de final saíram como a encomenda. Debaixo de forte calor, os dois times jogaram praticamente uma partida e meia: além dos 90 minutos regulamentares, houve 15 minutos de acréscimos no segundo tempo e a meia hora da prorrogação. O Al Hilal perdeu um dos seus principais jogadores para a semifinal: o meia Kanno, autor do gol de empate, foi expulso no início da prorrogação. O técnico Ramón Díaz pode ficar também sem o meia peruano Carrillo, que se machucou no tempo extra e saiu de campo de maca.
AL HILAL SE SALVA NO FIM
O Wydad Casablanca manteve no segundo tempo o bom ritmo mostrado na etapa inicial e abriu o placar logo aos seis minutos, em cabeçada de El Amloud após escanteio da direita. O time da casa levava a partida com relativa tranquilidade, não permitindo ao adversário criar muitas chances claras, e parecia com a vaga na mão, até que o Al Hilal conseguiu um pênalti quase inesperado: Abdulhamid tentou um drible na área e a bola bateu na mão de Attiat. Para piorar, Jabrane perdeu a cabeça, reclamou tanto que recebeu cartão amarelo e, logo depois, foi expulso. Kanno cobrou o pênalti com categoria e garantiu o empate do Al Hilal.
Arivaldo Maia com Redação do EXTRA e Redação do ge – Marrocos