Até os times eliminados na primeira fase recebem prêmio em dinheiro pago pela Fifa e seus patrocinadores.
Argentina, vai ganhar um prêmio em dinheiro de US$ 42 milhões (cerca de R$ 225 milhões) – aumento de 20% em relação aos US$ 38 milhões recebidos pela delegação francesa em 2018, campeã na Rússia em 2018.
Este é o grande prêmio, claro. Mas ninguém sai de mãos abanando. Até mesmo os times eliminados na primeira fase, a de grupos, recebem um prêmio em dinheiro. Aos últimos lugares, a quantia dada será de US$ 9 milhões.
O valor aumentou na medida em que os times avançaram na competição, chegando aos US$ 42 milhões do vencedor, passando por US$ 30 milhões do vice e US$ 27 milhões da terceira colocada Croácia. Quem chegou nas semifinais recebeu US$ 25 milhões.
Quanto receberam as seleções da Copa da Fifa no Catar?
Campeão: US$ 42 milhões (R$ 225 mi)
Vice: US$ 30 milhões (R$ 160 mi)
Terceiro colocado: US$ 27 milhões (R$ 144 mi)
Quarto colocado: US$ 25 milhões (R$ 133 mi)
Quartas de final: US$ 17 milhões (R$ 90 mi)
Oitavas de final: US$ 13 milhões (R$ 70 mi)
Fase de grupos: US$ 9 milhões (R$ 48 mi)
Ao todo, a Fifa pagou US$ 440 milhões para os participantes da Copa do Mundo do Catar, 10% a mais que o valor da Copa da Rússia, em 2018, que distribuiu US$ 400 milhões em prêmios.
Nenhum jogador recebe o dinheiro diretamente da Fifa. Em vez disso, o montante é entregue para as confederações nacionais, como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e eles decidem o rateio, que normalmente inclui jogadores e equipe técnica.
O Valor Investe contactou a CBF para saber o percentual de cada membro da delegação, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.
A quantia pode parecer alta para nós, meros mortais, mas para um mundo de jogadores milionários pode nem ser tanto dinheiro assim. Há um debate sobre o risco-retorno de participar da Copa do Mundo.
Nos clubes, principalmente nos europeus, os jogadores têm contratos milionários, ganhando muito além do valor que teriam como vencedores da Copa. Durante o torneio, eles correm risco de se lesionar.
E no mundo do esporte, uma lesão pode significar um tempo fora da temporada, perdas de contrato e até mesmo uma aposentadoria precoce, a depender do grau.
Mas existe outras variáveis no cálculo, que são os ganhos indiretos de quem participa da Copa.
É uma maneira de aparecer, tentar valorizar o passe e ainda conseguir frutíferos contratos publicitários com marcas no mundo todo.
Arivaldo Maia, Isabel Filgueiras e Valor Investe – Redação do ge – São Paulo