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Richarlison marca contra a Coreia do Sul após extraordinária troca de passes no ataque — (Foto: REUTERS/Annegret Hilse)
Brasil faz uma finalização a cada 31,5 passes no Mundial e só França tem desempenho próximo.
A seleção brasileira se tornou a equipe mais objetiva entre as classificadas para as quartas de final da Copa do Catar, a equipe que precisa trocar menos passes para cada finalização realizada no Mundial. Com 2.140 passes trocados e 68 finalizações construídas, em média a equipe brasileira faz uma finalização a cada 31,5 conclusões.
Só a seleção francesa consegue se aproximar da objetividade brasileira, com um gol a cada 33,8 passes trocados, em média. A terceira colocada é a seleção de Portugal, que com um gol a cada 38,8 passes precisa tocar a bola 23% mais que a seleção brasileira para conseguir um gol. Veja abaixo a comparação entre os classificados para as quartas de final.
Produtividade ofensiva
Em grande parte, essa objetividade brasileira se deve ao fato de a seleção ser a equipe que mais finaliza nesta Copa, com média de 17 finalizações por partida. Mais uma vez, a França tem a equipe que mais se aproxima do desempenho brasileiro, com média de 16,3 conclusões por partida.
Eficiência ofensiva
A notícia ruim é que na totalização de toda a Copa, a seleção brasileira ainda tem a pior eficiência ofensiva de todos os classificados para as quartas de final, com um gol a cada 9,7 conclusões. A equipe mais eficaz é a da Inglaterra, que fez um gol a cada 3,8 tentativas.
A boa notícia é que mesmo demonstrando um imenso respeito pela Coreia do Sul no segundo tempo, nas oitavas de final o Brasil melhorou muito sua eficiência, com um gol a cada 4,3 tentativas. Com a goleada por 6 a 1 contra a Suíça, foi Portugal a seleção que conseguiu a melhor eficácia na fase recém-encerrada: um gol a cada 2,2 finalizações. Dos classificados, Marrocos foi o único país que não fez gol nas oitavas. A equipe marroquina fez seis finalizações contra a Espanha.
Combatividade
Equipe que menos fica com a bola, resta ao Marrocos a dedicação da combatividade. Como é de se esperar, quem tem mais posse de bola é menos combativo, porque o adversário quase não fica com a bola. O lado bom disso é que o Brasil tem a mesma média de desarmes do combativo Marrocos e só não lidera o ranking de combatividade porque a equipe brasileira é, entre as oito classificadas, a que menos comete faltas.
Finalizações sofridas
Com seu estilo ultradefensivo, Marrocos é a seleção que menos gols sofreu entre os classificados para as quartas de fina da Cpa do Catar, apenas um, e ainda foi um gol contra. A seleção brasileira sofreu dois, um na derrota contra Camaões (0 a 1) e um na goleada por 4 a 1 contra a Coreia do Sul. A diferença é que Marrocos tem vivido sob pressão.
A defesa brasileira também se destaca por ser a segunda entre os classificados que menos finalizações sofreu, 24, média de 6,0 por partida. Só a Argentina conseguiu permitir ainda menos finalizações a seus adversários, apenas 15, média de 3,8 conclusões contrárias por partida.
A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Leonardo Martins, Roberto Maleson e Valmir Storti. Timaço do GE.
Arivaldo Maia, Bruno Imaizumi e Valmir Storti – Redação do GE – Rio de Janeiro