Omar comenta crise política no CSA e valor de receita perdida com o rebaixamento
   27 de novembro de 2022   │     7:00  │  0

Omar Coêlho comentou crise política e pediu união em prol do CSA — Foto: Morgana Oliveira/Ascom CSA

Omar Coêlho comentou crise política e pediu união em prol do CSA — (Foto: Morgana Oliveira/Ascom CSA)

Presidente explica pedido de empréstimo e garante: “Não descumpro as regras estatutárias”.

A crise política no CSA também foi assunto na entrevista coletiva de apresentação do técnico Adriano Rodrigues e do coordenador Marquinhos Mossoró, no Nelsão.

Presidente do clube, Omar Coêlho comentou o momento instável nos bastidores, criticou a postura de alguns conselheiros e explicou o pedido de empréstimo apresentado na reunião do Conselho Deliberativo.

– É uma quebra de braços que não leva o CSA a lugar algum. Eu prestei contas ao conselho fiscal, encaminhei ao Conselho Deliberativo, não tenho problema e preocupação alguma quanto ao desrespeito ao cumprimento de regras estatutárias do CSA porque a minha vida toda foi cobrar legalidade e eu nunca tive um discurso para a prática ser diferente – afirmou, pedindo apoio do conselho.

– Então eu peço ao conselho que venha somar com a gente num momento difícil como esse. Não foi a primeira vez, nos últimos 10 anos, que o CSA tirou um empréstimo. E esse empréstimo tirado por nós, só para dar uma tranquilidade aos conselheiros, não envolveu em absolutamente nada o patrimônio do clube, que era a obrigação que eu teria para pedir autorização ao conselho. Porque nós (CSA) compramos automóveis, nunca foi pedido autorização ao conselho, já tiramos outros empréstimos sem pedir autorização ao conselho, porque o que está bem claro em nosso estatuto é de que se há comprometimento patrimonial da instituição do clube e isso não aconteceu, porque eu jamais assim o faria.

“Estamos todos aqui aberto a quem venha somar e vamos continuar trabalhando porque volto a repetir: A grandeza do CSA é o nosso limite.”

Omar comentou ainda sobre a queda de receitas do clube no próximo ano em função do rebaixamento para a Série C.

– O CSA perde 50%, 40% do que a gente pretendia. O bom é que o CSA é tão grande que continuam aparecendo investimentos, patrocinadores querendo somar, agregar e isso a gente não pode desprezar porque a marca do CSA é forte e ela vai continuar assim. O que a gente deixa de ganhar são R$ 7,4 mi brutos, que é o montante que a CBF paga para quem joga a Série B.

O presidente não escondeu que tem recebido pedidos de amigos e familiares para entregar o cargo.

– 100% dos amigos, 100% da família, ou 99% da família, para que a gente renunciasse. Porque basta ter um pouquinho de lucidez pra ver o massacre que estou sendo vítima desde o início da minha gestão, não é de agora. E visando a harmonia, o bem do CSA, eu tenho me mantido calado, apanhando, mas buscando resolver as questões e tentando aglutinar.

Arivaldo Maia com Redação do ge – Alagoas