Em quatro dos cinco títulos, Brasil sofreu desfalques por lesões durante a Copa
   27 de novembro de 2022   │     15:00  │  0

Sem Neymar, Seleção Brasileira terá um novo líder dentro de campo (EFE/ Juan Ignacio Roncoroni)

Sem Neymar, Seleção Brasileira terá um novo líder dentro de campo (EFE/ Juan Ignacio Roncoroni)

Foto: Lance!

Apenas em 2002 a Seleção Brasileira não teve baixas por problemas de contusões.

A euforia pela convincente vitória do Brasil sobre a Sérvia, por 2 a 0, na estreia da Copa do Mundo, se transformou em incerteza após as lesões de Neymar e Danilo. Ambos vão desfalcar o Brasil nos próximos dois jogos, contra Suíça e Camarões. A esperança é de que os jogadores retornem a partir das oitavas de final, mas se isso não acontecer, o torcedor brasileiro ainda terá motivos para manter a confiança no hexa.

A euforia pela convincente vitória do Brasil sobre a Sérvia, por 2 a 0, na estreia da Copa do Mundo, se transformou em incerteza após as lesões de Neymar e Danilo. Ambos vão desfalcar o Brasil nos próximos dois jogos, contra Suíça e Camarões. A esperança é de que os jogadores retornem a partir das oitavas de final, mas se isso não acontecer, o torcedor brasileiro ainda terá motivos para manter a confiança no hexa.

Dos cinco títulos mundiais do Brasil, apenas em 2002 a Seleção Brasileira não contou com desfalques por lesões durante a Copa do Mundo. No entanto, vale lembrar que Emerson foi cortado um dia antes da estreia no Mundial, contra a Turquia, na Coreia do Sul, por causa de uma luxação no ombro direito. O volante era o capitão da equipe.

No tetracampeonato de 1994, o zagueiro Ricardo Rocha era o titular da Seleção Brasileira, mas perdeu a posição por causa de uma lesão muscular. A contusão ocorreu logo no primeiro jogo, vitória sobre a Rússia, por 2 a 0, o tirou do time. Aldair foi o substituto e um dos destaques daquela conquista. Jorginho também se machucou, só que foi no primeiro tempo da decisão contra a Itália. Cafu entrou em seu lugar.

Em 1970, no Mundial do México, Gérson foi desfalque nos dois últimos jogos da fase de grupos, vitórias sobre Inglaterra e Romênia, por não estar bem fisicamente. Rivellino também ficou de fora contra os romenos, mas retornou ao time com o Canhotinha de Ouro nas quartas de final, contra o Peru. O final todos já sabem, o Brasil foi campeão em cima da Itália ao vencer por 4 a 1, um dos gols marcados por Gérson.

Já em 1962, na Copa do Mundo do Chile, o desfalque mais lembrado. Pelé sofreu uma lesão no adutor da coxa esquerda, logo na segunda rodada do Mundial, empate em 0 a 0 contra a Tchecoslováquia. Amarildo, o “Possesso”, marcou três gols e ajudou Garrincha a amenizar a falta do Rei em campo.

Pelé também foi desfalque nas primeiras duas rodadas da Copa do Mundo de 1958. O atacante havia se machucado contra o Corinthians, no último amistoso da Seleção no país, antes de embarcar para a Europa para o Mundial da Suécia.

Esses exemplos ajudam a retomar a confiança do torcedor de que o título pode ser conquistado com desfalques, mesmo se ele for o principal jogador da Seleção Brasileira.

Arivaldo Maia com Redação do LANCE