À Justiça Desportiva, o presidente do Sport, Luciano Bivar, negou ter pagado propina ou mesmo que fora procurado por um empresário que teria intermediado a escalação de Leomar para a seleção brasileira, em 2001.
O cartola foi ouvido, em Goiás, por Miguel Cançado, relator do STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva).
Bivar recebeu a permissão para depor em Goiânia por causa da distância que há entre Recife e o Rio de Janeiro.
Miguel Cançado ouviu Bivar durante uma hora e cinco minutos. O dirigente justificou que fora mal interpretado e “não foi bem isso que quis dizer”.
Ele se referia às declarações que fez, no último dia 9, dando conta de que contratara os serviços de lobista para “empurrar” o volante à seleção nacional, quando Emerson Leão era o técnico, auxiliado por Antonio Lopes.
Emerson e Lopes irão depor hoje, no Rio de Janeiro. Leomar também foi chamado a falar.
De forma clara, sem deixar margem a dúvidas, Bivar afirmou à Justiça Desportiva que jamais pagou propina por nenhuma convocação e que tampouco fora procurado por um empresário que prometeu levar o jogador à seleção.
Explicou, apenas, de maneira genérica, que empresários costumam trabalhar junto aos campos de futebol.
À época da denúncia, Leão e Lopes ficaram indignados.