Desorganização e decepção em festa da ‘família vascaína’ no Espírito Santo
   10 de janeiro de 2010   │     0:06  │  0

 
ENCONTRO DOS TORCEDORES DO VASCO COM OS JOGADORES VIROU UMA GRANDE CONFUSÃO
ENCONTRO DOS TORCEDORES DO VASCO COM OS JOGADORES VIROU UMA GRANDE CONFUSÃO

O que era para ser um sábado de alegria para os torcedores do Vasco no clube Alvares Cabral, no bairro Bento Ferreira, em Vitória, se tornou um dia de decepções. O evento “Tarde da família vascaína” se mostrou desorganizado e se transformou em uma grande confusão para os jogadores e para a diretoria do time cruzmaltino. Cerca de duas mil pessoas se mostraram impacientes para se aproximar dos seus ídolos, o que ocasionou um grande tumulto. A segurança contratada pela agência de publicidade que organizou o evento não conseguiu conter os ânimos mais acirrados.

A previsão era que os jogadores chegassem ao local por volta das 16h. Porém, o grupo entrou no Alvares Cabral perto das 17h30m. Com o elenco e a comissão técnica no clube, o tumulto se concentrou em torno da área reservada. Encurralados próximos a uma churrasqueira, todos se mostraram assustados com a invasão dos torcedores em busca de fotos e autógrafos. Os seguranças da delegação precisaram entrar em ação para evitar qualquer problema.

– Lamentável essa situação toda. É uma festa bonita, mas foi mal organizada – disse um membro da delegação cruzmaltina.

O chefe da segurança do Vasco, Luiz Henrique Mesquita, foi quem conseguiu contornar a situação. Vinte minutos após a chegada do grupo, o profissional percebeu a confusão, orientou os seus comandados e retirou os atletas e a comissão técnica sem maiores problemas. O presidente Roberto Dinamite, cercado pela multidão, não teve tempo de explicar os motivos da desorganização do evento, que contou com a participação do ex-jogador Geovane.

Para comparecer ao local, os jogadores tiveram a folga antecipada. O grupo deixou de treinar na parte da tarde deste sábado para prestigiar o evento.

Preocupado com o que viu no clube Alvares Cabral, o meia Carlos Alberto pediu calma a um segurança do local, que estava empurrando algumas crianças.

– Está doido? Vai empurrar crianças? – esbravejou o capitão.

Em seguida, o jogador comentou o carinho dos torcedores com a delegação cruzmaltina desde os primeiros dias no Espírito Santo.

O evento, batizado de “Tarde da família vascaína” foi amplamente divulgado pelo Espírito Santo. Para ter acesso ao local, os torcedores precisavam desembolsar R$ 60 para chegar próximo aos seus ídolos. Porém, nem todos conseguiram uma lembrança de seu clube do coração.

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