- O PRESIDENTE CIRINO LAMENTA ‘PRESENTE DE GREGO’ NOS 100 ANOS DO CORITIBA
O presidente do Coritiba, Jair Cirino dos Santos, finalmente veio a público para manifestar oficialmente a posição do clube depois do lamentável episódio de briga no gramado do Estádio Couto Pereira após o rebaixamento do time para a Série B do Campeonato Brasileiro. Antes de iniciar a coletiva, o dirigente coxa-branca explicou o sumiço da diretoria, que não se pronunciou desde o término da partida contra o Fluminense.
“Não dei declarações coletivas na segunda-feira, primeiro porque era um dia após a comoção daqueles fatos. Segundo porque a diretoria precisava se reunir para tomar as providências e, hoje, poder anunciar as medidas tomadas”, contou o presidente, que espera pela frente as consequências negativas da barbárie. “Isso será sentido pelas punições que sabemos que serão aplicadas, pelos prejuízos financeiros e pelo desgaste emocional que nosso clube sofre. O Coritiba foi a maior vítima desse vandalismo. A imagem do clube foi arranhada em todo o mundo”, acrescentou.
Apontando a torcida organizada Império Alviverde como principal responsável pela selvageria, o dirigente repudiou os fatos ocorridos em campo e reafirmou que o Coxa vai ajudar a polícia nas investigações. “Nós repudiamos as depredações, repudiamos os atos de vandalismo provocados por desordeiros travestidos de torcedores. Estes atos não espelham a conduta da maioria da torcida alviverde. Já é possível identificar integrantes e certos dirigentes desta torcida como autores e responsáveis pela destruição generalizada”, afirmou.
Cirino, sem apresentar nenhuma ação mais direta, já adiantou que a principal medida será a redução de custos, o que deve influir diretamente na montagem do elenco e que, se continuar após as eleições, manterá o técnico Ney Franco. “Para não tomar medidas mais extremadas, me reuni com pessoas importantes do Coritiba para efetuar uma nova contabilidade. A partir de agora o clube viverá uma nova realidade em consequência da queda para segunda divisão, como perda das cotas de televisão, perda de mando de campo e perda do número de sócios. Mesmo assim, o Coritiba tem que ter uma comissão técnica compatível”, finalizou.
