“Demissões estranhas” marcam semana do futebol brasileiro
   8 de março de 2009   │     0:04  │  0

222444422renesimoes.jpgOs últimos dias no futebol brasileiro foram marcados por demissões um tanto quanto estranhas nos comandos técnicos das equipes. Três treinadores caíram sem razões tão aparentes: Mário Sérgio, René Simões (foto) e Roberto Fernandes. O primeiro foi demitido da Portuguesa na manhã seguinte à eliminação da Copa do Brasil.

Sérgio manteve a equipe rubro-verde invicta na temporada. Para o seu lugar o time paulista contratou Paulo Bonamigo. Na sexta-feira aconteceu a mais curiosa delas. René Simões esteve à beira do gramado orientando os jogadores do Fluminense na vitória sobre o Nacional-PB, que garantiu a classificação do time tricolor na Copa do Brasil. Quando acordou, não era mais o treinador nas Laranjeiras.

“Nunca fui demitido depois de vencer uma partida, ainda mais por 3 a 0”, afirmou René. “Não fui informado pelo Alexandre Faria (coordenador) os motivos dessa minha demissão. Falaram apenas que eu não fazia mais parte dos planos do clube. A única coisa que recebi foram os agradecimentos pelos serviços prestados”.

O substituto foi eleito após reunião da alta cúpula do clube – o presidente Roberto Horcades, o vice-presidente de futebol Tote Menezes, o coordenador Alexandre Faria e o presidente da Unimed, Celso Barros. O nome: Carlos Alberto Parreira, apaixonado e campeão brasileiro em 1984 pelo clube.

Mais tarde, foi a vez de o Náutico anunciar a queda do “desgastado” Roberto Fernandes. Sócio do clube, o treinador sempre teve forte identificação com a torcida nas duas boas passagens pela equipe pernambucana. A alegação da diretoria foi o encerramento de um ciclo do comandante, que, apesar disso, “deixou as portas abertas no clube” segundo o vice-presidente de futebol, Ricardo Valois.

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