O Corinthians já acertou a contratação de seu quinto reforço para 2009. Como era esperado, o clube chegou a um acordo com o zagueiro Escudero, do Argentinos Juniors. Para oficializar a transferência, contudo, a equipe brasileira ainda esbarra no acerto financeiro.
Escudero já se acertou com o Corinthians, que depende apenas da garantia bancária |
O diretor-técnico Antônio Carlos Zago definiu a chegada de Escudero em sua viagem à Argentina, de onde retornou na quarta-feira. Na negociação, o dirigente acertou que o Corinthians pagará US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 3,1 milhões), valor parcelado em seis vezes.
“Está praticamente certo com o Escudero, mas eles querem uma garantia bancária, que está difícil de conseguir no Brasil atualmente. O que o Corinthians propôs é que, caso não pague tudo até o final do ‘financiamento’, o jogador volta para a Argentina. Essa é a melhor garantia”, argumentou Antônio Carlos.
Na última terça-feira, o próprio Escudero já se classificou como reforço do Corinthians em declaração a uma rádio local, reafirmando que as duas partes estavam acertadas verbalmente há algumas semanas.
O Corinthians está de olho no zagueiro de 25 anos desde agosto. Mauro, observador corintiano, chegou inclusive a acompanhá-lo de perto no país vizinho.
Antes mesmo de chegar ao Parque São Jorge, Escudero já começou bem sua relação com a torcida corintiana. Afinal, atuando como lateral-esquerdo, ele anotou o gol do Argentinos Juniors na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, em duelo pela Copa Sul-Americana.
Segundo Antônio Carlos, sua passagem pela Argentina nos últimos dias serviu apenas para adiantar o negócio com Escudero. Ele negou com veemência ter se encontrado com Miguel Pires, procurador de Juan Sebastián Verón, do Estudiantes. Tal empresário declarou que o diretor corintiano havia lhe procurado.
“O Verón não interessa, não temos nada com ele. Não falei com essa pessoa. Na Argentina, sequer peguei no telefone para conversar sobre o Verón. É um jogador que está com uma certa idade e vai ver ele está tentando se valorizar um pouco”, cutucou Antônio Carlos.
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