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Maradona quer mudar de estádio para jogar contra o Brasil
   Arivaldo  Maia  │     4 de julho de 2009  
 
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Maradona teme o Brasil e quer estádio com público mais perto do campo de jogo

A Argentina quer jogar contra o Brasil no Estádio do Rosario Central e não no Monumental de Nuñes, do River Plate, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em 5 de setembro. O intuito é aumentar a pressão de seus torcedores, informou o técnico Diego Maradona no dia de ontem.

Os jogadores pediram para mudar o jogo para o gramado Gigante de Arroyito porque precisam de mais apoio enquanto procuram um lugar no torneio de 2010 na África do Sul.

“No outro dia no Equador (a multidão)… gritava e aqui (em Buenos Aires) nada aconteceu”, disse Maradona reclamando da falta de entusiasmo.

“Precisar de mais apoio (dos torcedores), é o que os jogadores sempre me falam, então é por isso que nós iremos ao Rosario”, disse ele à Radio La Red.

O estádio do River tem uma pista de corrida em volta do gramado. Sendo assim, a multidão não fica tão perto dos jogadores.

Maradona também criticou severamente no mês passado as condições do gramado e do estádio do River Plate, que tinha sido palco de um show de rock dias antes da difícil vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia, no dia 6 de junho.

A Argentina é a quarta colocada na Eliminatória Sul-Americana, cinco pontos atrás do líder Brasil. Os quatro melhores são classificados automaticamente, e o time que terminar em 5º jogará contra a quarta colocada nas eliminatórias da Concacaf por outra vaga na Copa.

O presidente da Associação de Futebol Argentina, Julio Grondona, disse que a Fifa poderia fiscalizar as instalações do Rosario Central para checar se eles atingem as exigências para as Eliminatórias.

Rosario, a segunda maior cidade da Argentina a 400 quilômetros ao norte de Buenos Aires, abrigou partidas da Copa do Mundo de 1978.

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Antes de amistoso com a França, Maradona elogia trio de monstros
   Arivaldo  Maia  │     11 de fevereiro de 2009  
 
│     1:45  │  0

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Maradona diz que atacantes da França são “monstros”

PARIS – Às vésperas de sua segunda partida oficial no comando da Argentina, o técnico Diego Maradona disse ontem que não encara o duelo de hoje como um amistoso e fez questão de rasgar elogios ao setor ofensivo da rival França, formado pelo trio Frank Ribery, Nicolas Anelka e Thierry Henry.

Ainda em fase de adaptação e buscando a melhor formação para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, o novo técnico espera usar o jogo em Marselha para dar mais entrosamento à equipe, mas evitou o clima de amistoso diante dos franceses.

– É uma partida internacional para ver como estamos – disse o treinador, que está no cargo há pouco mais de 100 dias e estreou com vitória por 1 a 0 sobre a Escócia. – Eu não chamo de amistoso este encontro – destacou Maradona, após o treino realizado em território francês.

Para mostrar que não trata a partida com clima festivo, Maradona disse que espera conquistar a segunda vitória com a equipe para embalar em 2009 e destacou a qualidade do adversário desta quarta-feira, atual vice-campeão mundial. – Um duelo assim poderia acontecer perfeitamente na fase final de um Mundial e isso quero mentalizar aos jogadores. Tenho que convencê-los de que a França é uma equipe poderosa – afirmou.

– Os vi jogar contra o Uruguai e foram muito ofensivos. Dá medo ver esses três monstros, mas temos jogadores para neutralizá-los, para não deixar que a bola chegue até eles – disse o técnico, sem adiantar quem serão os responsáveis pela marcação de Ribery, Anelka e Henry, mas deixando escapar a confirmação do ex-corintiano Mascherano como capitão. – Cada vez que o vejo jogar, reafirmo mais o que disse: é Mascherano e mais dez – finalizou

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