Mano Menezes resolveu falar sobre a política do clube e arrumou confusão
A declaração de apoio de Mano Menezes ao presidente Andres Sanchez na eleição de 14 de fevereiro desencadeou um debate acalorado entre situação e oposição do Corinthians, com acusações pesadas.
O treinador corintiano, ao ser questionado se seguiria no clube caso a oposição vencesse, disse: “O presidente Andres ganhará, porque o trabalho de reestruturação do clube é bom, os sócios sabem disso, e a continuidade é importante para que não haja arrependimento.”
Ao lançar oficialmente sua candidatura, o oposicionista Osmar Stábile atacou o treinador. “Fiquei chateado. Ele ganha salário para comandar o time, não para fazer política. Exijo a retratação dele. Aliás, quero ver se o projeto dele é bom para o clube ou só para ele e para o Carlos Leite.”
Em 2008, a Folha de S.Paulo revelou que Leite, agente de Mano, emprestou R$ 600 mil ao clube para as contratações de Eduardo Ramos e Wellington Saci. “O Mano não tem projeto nenhum. Ele está encaixado dentro de um projeto do Corinthians. O Osmar não entende de futebol, entende de mola”, declarou o situacionista André Luiz de Oliveira, um dos principais aliados do presidente, referindo-se ao ramo de atuação profissional do opositor.
Stábile aproveitou a ocasião para disparar contra a atual administração, em especial a diretoria de marketing. “Marketing se faz, e não se fala. Não houve planejamento para trazer o Ronaldo. Por isso, no Flamengo ele fazia esteira a custo zero. Aqui, ele faz esteira ganhando R$ 400 mil. Na contratação dele, o presidente [Andres] apareceu mais do que o jogador”, declarou o candidato.