Oportunista, Calmon faz o gol de empate no mini-clássico; depois fez o gol da virada (Foto: Eduardo Almeida)
Quem viu o CSA jogar contra o Santos pensou imediatamente no complemento do clássico que foi finalizado na tarde de ontem, e na possibilidade do time azulino repetir uma atuação que encheu os olhos pela inspiração, vontade, determinação e qualidade. Mas, principalmente por não contar com sua equipe completa, mesmo largando na frente com um belíssimo gol do atacante Fábio Lopes, o clube azulino não suportou o maior volume de jogo do CRB e permitiu uma virada histórica.
Na avaliação do técnico Walmir Louruz, a vitória ocorreu pela qualidade individual do CRB: “alguns jogadores até nem entenderam o posicionamento que eu queria. Edmar, por exemplo, em vez de trabalhar pelo meio, entrava pela direita e ocupava o espaço que estava reservado para Jonatham criar as jogadas”. Louruz ainda disse que clássico se ganha nos detalhes e o CRB soube, depois de tomar o gol do CSA, jogar no ataque para definir uma importante vitória que deixa o clube na vice-liderança do Grupo B, agora somando 10 pontos.
Para Júlio Espinosa, técnico azulino, o segundo gol do CRB foi facilitado em função da saída de campo do volante Magno para trocar uma chuteria que apresentou defeito. “Naquele momento tomamos o segundo gol. O emocional da equipe vinha muito bem, principalmente depois do empate com o Santos. Agora é disputar os jogos que faltam e trabalhar para sair dessa situação na tabela. O grupo tem qualidade e o CSA saberá superar seus adversários”, completou Espinosa.
O CSA terá amanhã um compromisso difícil na cidade de Igaci, quando vai jogar contra o representanete da cidade, no estádio Zequinha Barbosa, às 15 horas. Magno, com o terceiro cartão amarelo, será desfalque do time azulino, juntamente com Júnior Amorim, Carlos Diogo e Anderson. O CRB não terá Calmon, artilheiro da competição com 10 gols, punido também pelo terceiro cartão, no seu jogo noturno da segunda-feira contra o Capelense.
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