Category Archives: volei

Vôlei de praia: Larissa e Talita levam etapa de Brasília e mantêm liderança
   17 de outubro de 2016   │     0:03  │  0

No cenário nacional, é difícil segurar Larissa/Talita. Atual bicampeã do circuito brasileiro de vôlei de praia, a experiente dupla começou com tudo a caminhada rumo ao tri. Após levarem a primeira etapa, em Campo Grande, no mês de setembro, as líderes do ranking repetiram a dose na segunda parada da temporada 2016/17, em Brasília. Na final deste domingo, na arena montada ao lado do estádio Mané Garrincha, as veteranas de 34 anos dominaram a parceria estreante Elize Maia/Rebecca e venceram por 2 a 0: parciais de 21/19 e 21/13. A próxima etapa será disputada em Uberlândia-MG, entre os dias 27 a 30 de outubro.

Larissa e Talita - circuito brasileiro brasília vôlei de praia campeãs (Foto: Matheus Vidal)

Larissa e Talita conquistaram o segundo título em duas etapas da temporada do circuito (Foto: Matheus Vidal / CBV)

Na disputa de terceiro lugar no Distrito Federal, Juliana/Taiana derrotaram a nova dupla formada entre Bárbara Seixas e Fernanda Berti por 2 a 1: 21/16, 21/23 e 15/6. Após encerrar a parceria de mais de cinco anos com Ágatha, que rendeu a medalha de prata na Rio 2016, Bárbara fez sua estreia ao lado de Berti, mas acabaram fora do pódio.

Maior pontuador da Superliga trocou vôlei de praia e Cuba por Minas Gerais
   11 de março de 2015   │     0:01  │  0

Escobar escolheu o Brasil para mostrar sua apurada técnica

Escobar escolheu o Brasil para mostrar sua apurada técnica

Minas não tem praia, mas tem o maior pontuador da fase de classificação da Superliga masculina de vôlei.

E, para contar com os 377 pontos de um único jogador, foi preciso buscá-lo nas areias de Havana, em Cuba.

O oposto Yadrian Escobar, 26, chegou a Belo Horizonte em agosto do ano passado e ajudou o Minas Tênis Clube a se classificar às quartas de final na quarta colocação.

Escobar chega em seu primeiro playoff no Brasil como “artilheiro” do torneio e com status de decisivo. Curiosamente, as boas atuações vieram após dois anos parado –uma das sanções impostas pelo governo cubano ao atleta que deseja sair do país.

“Quando podia, treinava na praia ou na quadra”, diz o cubano que chegou ao Minas 3 kg acima do peso ideal (ele tem 103 kg e 2 m de altura).

Escobar jogou vôlei de quadra com a seleção da ilha por cerca de quatro meses. Mas foi na praia que ele passou sete anos de sua carreira como atleta e se destacou.

Em 2012, ao lado de Yaimel Borrell, ficou muito perto da classificação para os Jogos Olímpicos de Londres. Perdeu a vaga nas classificatórias da América do Norte e Caribe. Logo depois, decidiu deixar Cuba pelo sonho de atuar em grandes ligas.

Com propostas da França, dos Emirados Árabes Unidos e da Indonésia, optou por BH.

“Sofri por não realizar o sonho de jogar uma Olimpíada, mas não foi apenas isso que me fez deixar Cuba. Eu gostaria de jogar por Cuba, mas não posso”, lembra.

Para atuar em ligas profissionais, o atleta precisa abdicar da seleção nacional.

E por estar fora do país, ele ainda não pegou no colo a filha, Lia, de 5 meses, fruto do namoro de oito anos com a jogadora de vôlei Onayamis, com quem vai se casar em maio. Ele vai visitar a filha logo a Superliga acabe. O que não o faz pensar em deixar Belo Horizonte tão cedo.

“A torcida é muito legal, a comida é parecida com a cubana e a língua eu pensei que era mais difícil”, diz, misturando espanhol com algumas poucas palavras em português. “Gostei do Brasil, quero ficar muitos anos aqui”.

Escobar, afinal, ainda quer conhecer as praias do Brasil.

 

Blog com Folha de São Paulo

Mundial de Vôlei de Praia 2015 será feito em navio
   17 de outubro de 2014   │     0:06  │  0

Junto da embarcação será erguido um estádio para duas mil pessoas e três quadras de aquecimento

O próximo Mundial de Vôlei de Praia será realizado na Holanda entre os dias 26 de junho e 5 de julho de 2015. No entanto, a entidade que organiza o campeonato (FIVB) resolveu inovar e escolheu um navio como uma das quatro sedes do torneio.

Em entrevista coletiva, a FIVB divulgou que a embarcação SS Rotterdam fará parte da competição. Na verdade, as partidas em si não serão dentro das instalações do navio, mas sim no cais onde o navio vai ficar atracado.

Será erguido um estádio para duas mil pessoas e três quadras de aquecimento ao lado da embarcação. Durante a competição, o barco será utilizado para hospedar jogadores, convidados especiais e abrigar o centro de imprensa.

Também as cidades de Amsterdã, Apeldoorn e The Hague sediarão partidas do torneio. Em comum, todas as arenas serão em regiões centrais, para atrair a atenção do público. Realizar jogos de vôlei de praia em cidades urbanas ao invés de litorâneas é uma tendência cada vez maior na modalidade.

Brasil vence Rússia e decide título do Grand Prix contra o Japão
   23 de agosto de 2014   │     10:02  │  1

Brasil x Rússia fase final Grand Prix vôlei (Foto: Divulgação/FIBV)

Jogadoras da seleção brasileira comemoram ponto na vitória sobre a Rússia

A Seleção Brasileira se aproximou do título do Grand Prix na madrugada deste sábado. Em seu terceiro triunfo na fase final da competição, disputada em Tóquio, a equipe dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães ganhou da Rússia por 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/21 e 25/20.

Às 7 horas (de Brasília) deste domingo, a Seleção Brasileira enfrenta o Japão. Se vencer por 3 sets a 0 ou por 3 sets a 1, a equipe sul-americana assegura a conquista. Atual bicampeão olímpico, o time nacional é o recordista de títulos no Grand Prix, já que busca a 10ª taça.

O Brasil comandou as ações no início da partida e abriu 12/8 com dois bloqueios seguidos. No segundo tempo técnico, a Seleção tinha tinha sete pontos de vantagem (16/9). A equipe nacional seguiu melhor até o final da parcial e venceu por 25/12.

No segundo set, quando o Brasil abriu cinco pontos de vantagem (12/7), a Rússia pediu tempo. No entanto, a Seleção manteve o ritmo e Sheilla conseguiu um ace (15/8). A equipe nacional segurou uma tímida reação adversária e fechou a parcial por 25/21.

Precisando do triunfo no terceiro para evitar a derrota, a Rússia chegou a encostar no marcador (18/17), mas a Seleção Brasileira manteve o controle da partida e fechou em 25/20, garantindo a chance de conquistar o Grand Prix pela 10ª vez em sua história.

Bernardinho reclama das mudanças nos sets
   28 de setembro de 2013   │     0:06  │  0

A tendência é ver Bernardinho ainda mais nervoso na próxima temporada

A tendência é ver Bernardinho ainda mais nervoso na próxima temporada

O técnico Bernardinho reclamou das mudanças impostas na pontuação dos sets de vôlei na Superliga 2013/2014. Segundo o treinador, a alteração de 25 para 21 pontos é uma maneira de resumir o tempo dos jogos e que vai confundir o trabalho dos jogadores brasileiros.

“Vamos jogar a Superliga, que tem sets de 21 pontos, logo depois viajamos para jogar o Mundial, com 25 pontos, então voltamos para a Superliga e muda tudo novamente. É claro que isso prejudica a preparação. Isso é culpa da TV que quer jogos mais rápidos. Superliga não é o laboratório para isso, é o principal campeonato de vôlei nacional e não deve ser usado para testes.”, criticou Bernardinho.

Os direitos de transmissão da Superliga de Vôlei, tanto masculina quanto feminina, pertencem à Globo. Embora exiba apenas a final do torneio, a emissora carioca possui parcerias com a Sportv, para transmissão em TV fechada, e Esporte Interativo, para TV aberta.

Como solução para o desejo da televisão, o treinador sugeriu que a mudança poderia ter sido feita no tempo entre o fim de um ponto e o saque seguinte. “Se querem jogos mais curtos, poderiam determinar dez segundos entre um ponto e outro, em vez de 15, isso já mudaria bastante”, completou o técnico.

Bernardinho ainda criticou a inclusão de dois times na Superliga e o calendário repleto de partidas, que, segundo ele, prejudica a qualidade dos jogos e aumenta as chances de contusões. O Unilever, por exemplo, time comandado pelo treinador, poderá disputar até seis campeonatos até a metade do próximo ano.

Bernardinho treina atualmente a equipe feminina da Unilever e a seleção masculina de vôlei, comandada por ele desde 2001. Ao longo de 20 anos de carreira como técnico, o profissional acumula mais de 30 títulos importantes.