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CBV declara guerra contra discriminação no vôlei nacional, muda regras e impõe punições severas
   5 de fevereiro de 2024   │     1:00  │  0

Dois atos discriminatórios mancharam o voleibol nacional na última semana envolvendo atletas do Tijuca Tênis Clube e o técnico do Natal América-RN. As vítimas relataram que sofreram ataques racistas em dois jogos da Superliga. Indignada com a grave situação, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) resolveu declarar guerra para a intolerância e já divulgou medidas rígidas contra os “criminosos” e punições severas a clubes que não agirem para coibir tais atos, até com banimento.

“A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) não admite qualquer tipo de preconceito ou ato discriminatório, e entende que o esporte é uma ferramenta para propagação de valores como respeito, tolerância e igualdade. Diante dos fatos ocorridos em dois jogos Superliga B no último fim de semana, a CBV se reuniu com todos os envolvidos – atletas, técnicos e clubes – e encaminhou os casos aos STJD”, revelou a entidade.

“Mas não restringiu a ação aos dois episódios. Nesta sexta-feira, apresentou aos 48 clubes que disputam as Superligas A e B e a representantes das 27 Federações Estaduais uma proposta de mudança nos regulamentos das competições, válida já para a atual temporada, que torna mais duras as penalizações para casos de atos discriminatórios em competições de voleibol. E reforçou os procedimentos que devem ser adotados por árbitros, delegados técnicos, atletas e clubes na ocorrência de tais casos.”

Na proposta da CBF, a infração por ação discriminatória passa a ser considerada gravíssima e o clube pode receber sanções que incluem multa, perda de três pontos, suspensão, perda de mando e até eliminação da competição.

As mudanças, contudo, precisam de aprovação das equipes por determinação do regimento da CBV, e uma reunião para aprovação está agendada para segunda-feira. As alterações no regulamento das competições precisam ser aprovadas por unanimidade pelos 48 envolvidos nas Superligas A e B.

“Atos discriminatórios de qualquer natureza são inadmissíveis no voleibol brasileiro. Em 2022, incluímos punição específica para esse tipo de atitude nos regulamentos das Superligas A e B. Agora, vamos tornar essa punição ainda mais severa, para inibir ações de discriminação e punir quem insistir nesse comportamento”, afirmou Radamés Lattari, presidente da CBV. “Também reforçamos os procedimentos que devem ser adotados por árbitros, delegados, atletas e comissões técnicas que identificarem atos dessa natureza. É um trabalho constante e estaremos sempre atentos.”

Antes mesmo do início da partida, o clube mandante deve divulgar, em seu sistema de som, um alerta de que a prática de atos discriminatórios configura crime e que o torcedor que insistir na prática pode ser punido, assim como seu clube.

A CBV ainda ressaltou que, durante uma partida, “ao identificar ou ser avisado sobre a prática de atos discriminatórios, o delegado técnico deve informar a equipe de arbitragem. O árbitro deve interromper imediatamente a partida e aguardar a presença de destacamento policial no interior do ginásio”.

O clube mandante será obrigado a emitir um segundo aviso sonoro informando que, caso o ato continue, a partida será suspensa. Caso os avisos e a paralisação não surtirem efeito, a partida poderá ser suspensa e até mesmo cancelada.

Arivaldo Maia com apoio da Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Seleção feminina de vôlei perde e é vice na Liga das Nações
   26 de junho de 2021   │     2:00  │  0

Brasil fica com o segundo lugar Divulgação/FIVB

Brasil fica com o segundo lugar Divulgação/FIVB

(Foto: FIVB / Divulgação)

A Seleção Brasileira feminina de vôlei não conseguiu o inédito título na Liga das Nações. Na tarde de ontem, a equipe comandada por José Roberto Guimarães fez um jogo duro contra os Estados Unidos, mas acabou derrotada por 3 sets a 1, parciais de 26/28, 25/23, 25/23 e 25/21, em Rimini, na Itália.

As norte-americanas conquistam o tricampeonato na Liga das Nações. Já o Brasil repete a segunda colocação da última edição do torneio antes da pandemia, em 2019.

O torneio foi a grande preparação brasileira para os Jogos Olímpicos de Tóquio.  O time campeão olímpico em 2008 e 2012 está no grupo A, junto com Coreia do Sul, Japão, Quênia, República Dominicana e Sérvia.

Na preliminar da decisão, a Turquia conquistou o terceiro lugar na Liga das Nações com a vitória diante do Japão por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/16 e 25/17.

Blog com Gazeta EsportivaGazeta Esportiva

Toroca vence eleição na CBV confirmando liderança histórica
   10 de janeiro de 2021   │     20:00  │  0

Troca venceu mais uma eleição da CBV

Concorrendo com a chapa Renova Vôlei, teve como formação Marco Túlio Teixeira (presidente) e Sérgio Dutra dos Santos (vice-presidente). O resultado apontou 151 votos para a chapa Tradição, Ética e Inovação contra 96 para a chapa Renova Vôlei.

Presidente eleito para seu segundo mandato, Toroca disse que o resultado foi democrático e que pretende seguir trabalhando pelo desenvolvimento do esporte no País. “Hoje foi um dia histórico para o voleibol brasileiro e é pelo bem desse esporte que tanto amamos que comemoramos o resultado dessa eleição que contou com votos de todo o país”, destacou.

Toroca, que mora em Maceió, participou da eleição via videoconferência por ter 87 anos e pertencer ao grupo de risco da covid-19. A disputa foi realizada por meio de uma assembleia geral de forma híbrida, com votação presencial em um hotel no Rio de Janeiro, e virtual.

Eleito vice-presidente, Radamés Lattari comemorou a vitória e comentou sobre os objetivos para o mandato. “A CBV foi a primeira confederação a incluir os atletas e os clubes no seu colégio eleitoral. Tudo foi feito de forma transparente e o que aconteceu hoje foi acertado em uma assembleia há um ano”, destacou.

“Estamos felizes com o resultado e a partir de amanhã todos temos que trabalhar juntos pelo voleibol brasileiro. Nenhum esporte é tão vitorioso quanto o nosso. A outra chapa também fez um belo trabalho e, com todas as diferenças, temos que somar pelo nosso esporte”, disse Radamés Lattari.

O Colégio Eleitoral para 2021 foi constituído por 102 integrantes distribuídos da seguinte forma: as 27 federações estaduais; os quatro atletas das Comissões Nacionais (presidente e vice-presidente da comissão de vôlei de quadra e presidente e vice de vôlei de praia); 54 atletas das Comissões Estaduais (dois por unidade federativa, sendo um representando a praia e outro a quadra); os oito medalhistas olímpicos eleitos; e nove clubes.

Blog com Gazetaweb

Zé Roberto anuncia data para deixar a Seleção feminina
   7 de agosto de 2019   │     0:01  │  0

José Roberto Guimarães está no comando da seleção feminina desde 2003 (Foto: Divulgação/FIVB)

José Roberto Guimarães, treinador da Seleção brasileira feminina de vôlei, confirmou que a sua história na equipe, que já dura mais de 16 anos, está prestes a terminar. O experiente comandante declarou que os Jogos Pan-Americanos de Lima será o seu último Pan, e que este é o seu último ciclo olímpico.

“Com certeza será a minha última Olimpíada. Já estou há 16 anos na Seleção feminina. Acho que é a hora de outro técnico tocar esse trabalho. A gente está investindo bem na nossa base. Nós temos uma geração muito boa para 2024 e 2028. Estou muito confiante e acredito que o trabalho vai seguir muito bem feito. A gente tem muitos bons treinadores”, disse o treinador em entrevista ao SporTV.

Zé Roberto não quis dar pistas sobre quem seria o seu sucessor, mas indicou preferência por Paulo Coco, atual auxiliar da Seleção feminina e treinador do Praia Clube.

“Lógico que eu gostaria que o Paulo Coco, que é meu auxiliar, assumisse porque está comigo há muito tempo e ele sabe muito de voleibol. Mas cabe à Confederação Brasileira de Voleibol determinar quem vai ser o próximo técnico”.

Além de treinador da Seleção feminina, Zé Roberto é o técnico do São Paulo/Barueri. Na coletiva de apresentação da parceria entre os clubes, o comandante já tinha indicado que estaria perto de encerrar a sua passagem pela Seleção.

Blog com Gazeta Esportiva

Com tumor no coração, Bruna Honório está fora da seleção feminina de vôlei
   16 de maio de 2019   │     0:02  │  0

Crédito: Reprodução/Instagram

 

Bruna Honório, (foto acima/Divulgação), destaque do Minas na atual temporada da Superliga, está fora da seleção feminina de vôlei. De acordo com o site UOL, um tumor no átrio do coração impedirá a jogadora de defender a equipe no último ano antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A jogadora passou por exames no início desta semana para definir os próximos passos na carreira. Procurada pelo UOL, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou o corte da atleta e o Minas, clube que ela defende, disse que a oposta vai realizar novos exames na próxima semana.

Nesta temporada, a seleção brasileira possui quatro compromissos: Liga das Nações, Campeonato Sul-Americano, Copa do Mundo e Pré-Olímpico. A saída de Bruna Honório é a oitava do grupo em 2019. Adenízia e Thaísa pediram dispensa. Dani Lins, Camila Brait, Gabi Cândido, Tassia e Drussyla também não vão defender a seleção nesta temporada.

Blog com ISTOÉ