Category Archives: Natação

Francês sem braços e pernas atravessa o Estreito de Gibraltar
   12 de julho de 2012   │     18:13  │  0

Nadador francês Philippe Croizon continua fazendo história

O nadador francês Philippe Croizon, que tem os braços e as pernas amputadas, conseguiu atravessar nesta quinta-feira o Estreito de Gibraltar, de acordo com seus assistentes.

Croizon, que nadava acompanhado de Arnaud Chassery, saiu da cidade espanhola de Tarifa e demorou cinco horas e 20 minutos para alcançar o litoral marroquino.

Com o mar calmo, ambos chegaram até a praia de Cirès, próxima a Tânger, no Marrocos, após nadar cerca de 16 quilômetros.

Philippe Croizon sofreu um acidente em 1994, quando tinha 26 anos, em que sofreu uma descarga elétrica que, posteriormente, obrigou à amputação de suas quatro extremidades e vários meses de hospitalização e cirurgias.

O nadador já conseguiu atravessar o Canal da Mancha em 18 de setembro de 2010, com 42 anos de idade, fazendo o trajeto em 13 horas e 26 minutos.

Nadador amputado completa primeira etapa de volta ao mundo
   18 de maio de 2012   │     0:07  │  0

O francês Philippe Croizon faz uma volta ao mundo pelos oceanos

O francês Philippe Croizon, que teve os quatro membros amputados, nadou os quase 20 km que separam a Oceania da Ásia e completou a primeira etapa de uma volta ao mundo para unir os cinco continentes.

Croizon, de 43 anos, que nada equipado com próteses e que em setembro de 2010 atravessou o Canal da Mancha, partiu da Oceania às 6H00 no vilarejo de pescadores de Wutung, em Papua-Nova Guiné.

Após oito horas de nado e quase 20 quilômetros, ele chegou a Pasar Skow, na Indonésia, no continente asiático.

“Tudo saiu bem”, disse o documentarista Robert Iséni, que cumpre o papel de porta-voz da equipe. Croizon nada acompanhado por Arnaud Chassery, especialista em nado em mar aberto.

Philippe Croizon cumpriu assim a primeira etapa de uma volta ao mundo que unirá em quatro travessias os cinco continentes, entre maio e agosto.

Em junho, a dupla de nadadores passará da Ásia para a África, atravessando os 25 km que separam o Golfo d”Aqaba, na Jordânia, da costa egípcia no continente africano.

No mês seguinte eles esperam ligar a Europa e África através do Estreito de Gibraltar, em uma distância de 14 km que equivalem a 20 ou 25 km se consideradas as correntes. Em agosto, esperam fazer o mesmo pelas águas geladas do Estreito de Bering para unir Ásia e América do Norte.

Sem arrependimento, Phelps promete voltar a nadar com alto nível
   17 de maio de 2012   │     0:05  │  0

Michael Phelps, em evento do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, em Dallas

Michael Phelps, 26, se prepara para a última Olimpíada. Com 16 medalhas, 14 de ouro, e o status de melhor nadador da história, poderia estar relaxado. Mas não está.

Nos últimos três anos, ele não foi o mesmo Phelps que encantou o mundo em 2008 com oito ouros em Pequim. Baladas, compromissos e até preguiça o levaram a treinos ruins e resultados idem.

Agora, o norte-americano se prepara para a seletiva de seu país, em 25 de junho. Só depois saberá em que provas nadará em Londres, em julho.

“Em 2010 eu não estava nem aí. O ano passado foi tão frustrante. Não era mais um sentimento que dava para aguentar. Estou fazendo tudo que posso para lutar de novo e espero não ter ficado tão para trás”, afirmou o atleta, em evento do Comitê Olímpico dos EUA, em Dallas.

APOSENTADORIA
Esse é meu vigésimo ano no esporte. Já tinha dito que não nadaria pós os 30. Seu eu continuar após essa Olimpíada, estarei com 31 em 2016.

TORCEDOR
Minha mãe disse que eu vou para o Rio [Olimpíada de 2016]. Eu disse que podemos ir, ver os eventos e nos divertir. Desde 2001 vou a todos os torneios mais importantes, nadando todos os dias. Adoraria ir para o Mundial só assistir e torcer pelo meu país.

Australiano de 20 anos supera marca de Cielo e vira nadador mais rápido do ano
   22 de março de 2012   │     0:07  │  0

James Magnussen comemora a vitória nos 100 m livre na seletiva olímpica australiana

O australiano James Magnussen, 20, que já havia feito a melhor marca do ano nos 100 m livre (47s10), repetiu a boa atuação no dia de ontem, nos 50 m livre (21s74), superando a marca do brasileiro Cesar Cielo, campeão olímpico na distância.

O resultado de Magnussen foi alcançado na seletiva australiana para a Olímpiada de Londres, em Adelaide. O tempo de Cielo (21s85) foi conquistado na última sexta-feira, no Sul-Americano, em Belém.

O recorde mundial dos 50m livre ainda é do nadador brasileiro (20s91), assim como o dos 100 m livre (46s91), este, porém, já ameaçado por Magnussen.

Com o resultado, o australiano campeão mundial dos 100 m livre (em Xangai-2011) se classificou para sua primeira Olimpíada.

Caso Cielo abre grave precedente, diz especialista
   24 de julho de 2011   │     0:04  │  0

O presidente da Agência Nacional de Combate ao Doping (Anad), vinculada à confederação de atletismo, considera que a decisão da Corte Arbitral do Esporte no caso Cesar Cielo traz um legado negativo.

Flagrado no antidoping com o diurético furosemida, o nadador pegou um pena branda –apenas uma advertência–, se comparada a punições em casos similares anteriores.

“Criou-se um precedente perigoso e grave para o combate ao doping”, diz Thomaz Mattos de Paiva.

“Hoje, os atletas se entopem de cafeína e correm o risco de estar tomando algo contaminado [com doping]. Essa imprudência tem que ser punida, sobretudo no caso de um atleta do nível dele [Cielo].”

Para Paiva, a punição branda passa uma mensagem errada e pode levar os atletas a tentarem burlar as regras usando diuréticos para mascarar um doping verdadeiro.

“É muito fácil o cara se entupir de anabolizante, e depois de furosemida, e usar como justificativa o fato de que o suplemento estava contaminado.”

Cristiano Caús, advogado que defendeu a nadadora Daynara de Paula e a ginasta Daiane dos Santos em seus respectivos casos de doping, discorda do presidente da Anad.

“Atualmente, já há laboratórios que conseguem identificar resquícios de outras substâncias proibidas na urina mesmo que o atleta tenha usado algum diurético para mascarar”, comenta Caús. Assim como outros advogados consultados pela Folha, Caús comemorou o precedente criado pelo caso Cielo.