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Campeão pelo Corinthians vira vendedor de chuteiras e revela que era o “terror” de Carlitos Tevez
   1 de março de 2024   │     15:00  │  0

Wendel com a taça de campeão brasileiro pelo Corinthians em 2005 — Foto: Daniel Augusto Jr

Wendel com a taça de campeão brasileiro pelo Corinthians em 2005 — (Foto: Daniel Augusto Jr)

Ex-zagueiro/volante Wendel conta como foi o primeiro contato com o argentino no Timão e fala da nova profissão: “Tem muito jogador que ganhou três vezes mais do que eu e hoje está em dificuldade”.

Campeão brasileiro com o Corinthians na temporada de 2005, naquele time recheado de estrelas e liderado por Tevez, Wendel teve a carreira encerrada em 2017, aos 33 anos, por seguidas lesões.

Mas o pé de meia feito enquanto era jogador somado à aptidão para o comércio fizeram ele encontrar um caminho alternativo ligado ao esporte: a venda de calçados. É comercializando chuteiras e tênis que ele vive atualmente.

– Não ganhei muito dinheiro na carreira, mas soube o que fazer com ele. Não bebia, não comprei carrão, então não dava passos maiores que a perna. Comprei apartamento para os meus pais e hoje o dinheiro que ganho, reinvisto nas chuteiras. Tem muito jogador que ganhou três vezes mais do que eu na carreira e hoje está em dificuldade. Sempre fui muito consciente com dinheiro – falou.

Aos 39 anos, o ex-jogador diz já ter vendido pelo menos cinco mil pares de chuteiras e tênis, que custam entre R$ 799,00 e a R$ 1.699,00. A carreira de Wendel no comércio começou com roupas, mas logo migrou para os calçados após sua passagem pelo futebol mineiro.

– Tive um companheiro do Uberlândia que vendia chuteiras e pedi para ele me ensinar. Eu já vendia algumas roupas, gostava disso, aí aprendi e comecei a fazer isso no Rio de Janeiro, onde eu moro. O negócio começou a dar certo. Hoje, só não ganho mais dinheiro do que nas épocas em que fui jogador do Corinthians e depois do Boa Esporte, de resto ganho mais do que ganhava – contou.

Wendel hoje atende remotamente, por WhatsApp ou Instagram (WDL Marcas), faz entrega pelos Correios e mantém estoque de cerca de 500 produtos originais entre Rio de Janeiro e São Paulo.

“Esse aí bate muito”

Ao ter o primeiro contato com o elenco do Corinthians, que era montado a peso de ouro pela parceria com a MSI no fim de 2004, o argentino Carlitos Tevez reconheceu no Parque São Jorge um rosto familiar. Era Wendel, cria do terrão que atuava nas categorias de base da seleção brasileira.

– O Tevez e o Mascherano me conheciam, a gente se enfrentava nas seleções de base (todos são nascidos em 1984). A primeira coisa que ele falou quando me viu foi: “Esse aí bate muito” (risos) – relembrou o ex-jogador.

Wendel foi medalha de prata no Pan-Americano de 2003 e campeão do Torneio da Malásia naquele ano com a Seleção sub-20. Foi em 2003 que estreou no Timão, numa passagem de 119 jogos, um título conquistado e uma peculiaridade: uma improvisação que prejudicou seu estilo.

– Eu nunca estou no time base de ninguém que escala o Corinthians de 2005, mas fui titular em todos os jogos finais quando o Antônio Lopes (técnico) mudou o time para jogar com três zagueiros. Foi minha melhor época. Sempre fui zagueiro na base, mas aí na Seleção Sub-20 me pediram para jogar de volante e, quando voltei, o Vampeta tinha machucado. Subi como volante, isso me prejudicou.

– Tive que aprender a ser um no profissional. E havia rejeição da torcida… eu era um volante que só tocava para trás, não sabia jogar de costas. Como volante eu era normal, mas como zagueiro fui um ótimo jogador. Em 2005, o trio era eu, Marinho e Betão – recordou Wendel, titular em 20 dos 44 jogos da campanha do título brasileiro de 2005.

A carreira

Depois do Corinthians, Wendel jogou pelo LASK Linz, da Áustria, onde viveu boa temporada, mas depois passou a sofrer com um problema no joelho esquerdo. Após dois anos de tratamento, rodou por times como Mirassol, Guaratinguetá, Santo André, Rio Branco, Boa Esporte e Uberlândia.

Como a carreira não decolava, as lesões musculares eram frequentes e as portas não se abriam, Wendel teve breve passagem pelo Barra da Tijuca, no Rio, em 2017, e se aposentou aos 33 anos.
Clientela boleira

Amigo de muitos jogadores que ainda estão na ativa ou que seguem trabalhando no futebol em comissões técnicas ou como empresários, Wendel construiu uma clientela ampla. Tanto que diz já ter vendido mais de cinco mil pares de chuteiras e tênis pelo Brasil.

Nos últimos anos, Wendel vendeu produtos a jogadores que atuaram com ele, como Julio Cesar, Rosinei, Betão, Rafael Moura, Marquinhos (zagueiro) e Dinelson, todos ex-companheiros de Corinthians. Hoje, faz muitas vendas a empresários que querem fornecer a seus jogadores:

– Tem muita réplica no mercado, mas como meus amigos são jogadores profissionais, sempre foquei no produto original. Tenho de todas as marcas, mas as que mais saem são Nike e Adidas. A maioria vem atrás de mim por indicação, o boca a boca dá certo. Nos sites, o cara só consegue comprar o lançamento, eu geralmente vendo a coleção anterior. Faço um garimpo e tenho tudo à pronta entrega.

– Acontece de vender para jogador de Série A que é patrocinado. Às vezes o cara tem a chuteira, mas ela abre no treino do fim de semana e não tem como ele pedir para a marca. Pega comigo! Aconteceu com um menino do São Paulo, o empresário dele pegou comigo para ele jogar num domingo. Teve uma que vendi para um menino do Santos que fez um gol do meio-campo na Copinha de 2023 (Ivonei). Depois brincamos que aquela chuteira já foi com um gol de brinde (risos) – relatou Wendel.
Ainda com dores causadas pelos problemas no joelho, ele mesmo dificilmente calça uma chuteira. A relação com a bola é apenas nas praias do Rio de Janeiro, sempre descalço, em partidas de futevôlei.
Quem é Wendel?

Nome: Wendel Raul Gonçalves Gomes
Idade: 39 anos
Clubes: Corinthians, Fortaleza, LASK Linz, da Áustria, Santo André, Mirassol, Guaratinguetá, Rio Branco, Boa Esporte, Uberlândia e Barra da Tijuca.

Wendel e Dinelson, dois ex-parceiros de Corinthians — Foto: Arquivo pessoal

Wendel e Dinelson, dois ex-parceiros de Corinthians — (Foto: Arquivo pessoal)

Arivaldo Maia com  Marcelo Braga – Redação do ge – São Paulo

Campeão mundial com o Flamengo, Marinho é agredido em Londrina e passa por cirurgia
   28 de fevereiro de 2024   │     20:00  │  0

Marinho foi homenageado com busto na sede do Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / CRF

Marinho foi homenageado com busto na sede do Flamengo — (Foto: Alexandre Vidal / CRF)

Segundo o filho de Marinho, o ex-zagueiro entrou em uma casa por engano e acabou agredido por pessoas no local; Marinho sofreu dois AVCs em pouco mais de um ano e teve sequelas.

O ex-zagueiro Marinho, campeão mundial pelo Flamengo em 1981, foi agredido em Londrina, onde mora, está internado e passou por uma cirurgia no maxilar.

Segundo o filho de Marinho, Mario Caetano Neto, o ex-jogador entrou em uma casa por engano e acabou sendo agredido pelas pessoas no local. Ele explicou ainda que o pai sofreu dois AVCs (acidente vascular cerebral) há pouco mais de um ano, o que deixou sequelas, como esquecimento.

– Há um ano e dois meses ele teve dois AVCs e teve duas cirurgias em um prazo de dois meses. São lesões sérias que ele acabou tendo, criaram sequelas, e ele ainda convive com elas. São variadas: esquecimento, troca de nome, não saber o nome dos filhos, não lembrar das netas. Às vezes ele me chama de um cunhado ou do irmão dele. Mas vem evoluindo bem, reconhece vários amigos, nos reconhece, tem uma vida social relativamente boa, presente com a gente, bem parecido com o que era antes – explicou o filho de Marinho.

– Tenho quase certeza de que ele acabou se confundindo [de casa]. Meu pai seria incapaz de entrar em uma residência ou fazer alguma situação. Ele sempre foi do bem. Provavelmente nesse dia se enganou achando que era a casa dele. As pessoas acabaram por agredi-lo e ele lesionou o maxilar, teve fissuras – continuou.

Marinho está internado no Hospital Universitário de Londrina e já passou por cirurgia na última terça-feira – dia em que completou 69 anos. Segundo o hospital, o quadro dele é estável, respirando naturalmente.

Multicampeão no Flamengo

marinho festa flamengo mundial festa (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Marinho foi um zagueiro técnico e de boa colocação na área – (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Revelado pelo Londrina, Marinho defendeu o Flamengo entre 1980 e 1984 e fez parte de uma das gerações mais vitoriosas do Rubro-Negro, conquistando, entre outros títulos, o Campeonato Brasileiro por três vezes (1980, 1982 e 1983), e a Libertadores e o Mundial Interclubes, ambos em 1981.

No Mundial, ele foi titular da zaga ao lado de Mozer, Marinho estava presente em uma escalação recheada de craques e ídolos do Flamengo, como Zico, Júnior, Andrade, Adílio e Nunes.

Em maio de 2022, Marinho foi homenagedo no Flamengo com um busto, presente na entrada da sede da Gávea. Outros nomes também foram homenageados ali, como Raul, Leandro, Marinho, Mozer, Júnior, Andrade, Adílio e Nunes, além de uma estátua em tamanho real de Zico, maior nome daquela geração.

Além de Londrina e Flamengo, Marinho fez parte do São Paulo no título brasileiro de 1977 e foi convocado duas vezes para a seleção brasileira, ambas em 1983. Ele passou ainda por Linense, Atlético-MG, Botafogo e encerrou a carreira no Londrina, em 1989.

Arivaldo Maia, Mônica Dau e Rodrigo Saviani – Redação do ge – Londrina/PR

Herança de Zagallo: Justiça concede pedido de ex-jogador, e caçula ficará com maior parte dos bens
   25 de fevereiro de 2024   │     12:00  │  0

 

Mário César ficará com 62,5% dos bens do tetracampeão e seus irmãos, com 12,5%, cada.

Após uma longa briga na justiça, Mário César de Castro Zagallo, filho caçula do ex-jogador Mário Jorge Lobo Zagallo, que morreu no dia 5 de janeiro deste ano, foi nomeado oficialmente como o inventariante dos bens de seu pai. De acordo com o site Notícias da TV, do UOL, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro destinou maior parte dos bens para Mário César no documento despachado no último dia 1º.

Em seu testamento, Zagallo havia nomeado o caçula para ficar com maior parte de seus dos bens e se diz “profundamente triste e magoado” com os outros três herdeiros. Ele optou por destinar os 50% na totalidade para Mário César, enquanto a segunda metade dos bens foi partilhada entre os quatro filhos, totalizando 12,5% da herança para cada um. Assim, o caçula ficará com 62,5% dos bens do tetracampeão e seus irmãos, com 12,5%, cada.

No entanto, os outros três filhos de Zagallo estavam tentanto anular testamento. Pelas redes sociais, o advogado Daniel Blanck, que representa Maria Emilia, Maria Cristina e Paulo Jorge, compartilhou trecho de reportagem em que confirma a intenção dos clientes de reverter a situação, mas os herdeiros não tiveram sucesso.

Por que Zagallo brigou com os outros filhos?

Zagallo afirmou que os filhos Paulo Jorge, Maria Emília e Maria Cristina tentaram anular o cumprimento do testamento da ex-esposa do Velho Lobo. Segundo Zagallo, a medida seria para impedir que ele tivesse direito aos bens da própria esposa e por isso o tetracampeão ficou descontente com os herdeiros.

Em uma entrevista ao Estadão, o filho mais novo de Zagallo explicou que a briga tem pelo menos sete anos e garantiu que o Velho Lobo quis cortar relações com os demais filhos. Além disso, Mário César afirmou que foi ele quem cuidou de seu pai durante todo esse período e os irmãos querem aparecer agora.

— Eles (os irmãos) estão querendo aparecer após sete anos. Fui eu quem cuidou do meu pai esse tempo todo. Tem um documento assinado pelo meu pai dizendo que não queria a visita deles nas internações — disse Mário César, filho mais novo de Zagallo.

Zagallo morreu aos 92 anos

O ex-jogador e treinador Mário Jorge Lobo Zagallo morreu aos 92 anos, no Hospital Barra D’Or, no Rio, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Segundo uma nota enviada pela Rede D’Or, Zagallo estava internado desde o dia 26 de dezembro e acabou não resistindo à “progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes”.

Adeus a uma lenda

Único tetracampeão mundial, Zagallo conquistou a taça da Copa do Mundo em 1958 e 1962, como jogador, em 1970, como técnico, e em 1994, como coordenador técnico. Com a morte de Zagallo, não há mais nenhum jogador vivo que tenha sido titular na final da Copa do Mundo de 1958, quando a seleção brasileira venceu a Suécia por 5 a 2, e se sagrou campeã mundial pela primeira vez na história. Zagallo e Pelé eram os últimos restantes.

Arivaldo Maia com o Jornal O GLOBO

 

 

Ronaldinho Gaúcho faz participação em programa de sobrevivência da Turquia
   24 de fevereiro de 2024   │     1:00  │  0

Ronaldinho Gaúcho, (foto acima/divulgação), ampliou a sua lista de aparições em “rolês aleatórios”. A nova aventura do ex-jogador foi participar da versão turca de Survivor, programa de sobrevivência que segue uma linha parecida à do No Limite, mais famoso no Brasil por ter sido transmitido pela Globo. Na atração, pessoas são deixadas em um local remoto e se enfrentam em provas enquanto competem por uma premiação milionária.

A página oficial do Survivor Turquia no X, antigo Twitter, compartilhou alguns momentos da participação do ícone do futebol brasileiro. Vestido com uma camisa de Jayson Tatum, astro do Boston Celtics na NBA, Ronaldinho tem o nome gritado e é aplaudido pelos competidores quando é apresentado por um dos apresentadores do programa. “Estou contende de estar aqui, obrigado pelo convite. Sempre que precisarem, contem comigo”, disse o brasileiro.

Também foram compartilhadas imagens do duas vezes melhor jogador do mundo mostrando suas habilidades em um campo de areia, durante uma partida de futebol com os participantes do programa. Em certo momento, ele dá uma amostra de suas melhores virtudes ao matar a bola no peito e virar uma bicicleta para marcar um golaço, deixando todos boquiabertos. Em outro trecho da atração, exibe também o seu talento no futevôlei.

A agenda de Ronaldinho parece estar cheia em 2024. Em janeiro, o craque brasileiro fez um “bico” como modelo no desfile da marca KidSuper, do estilista Colm Dillane, na Semana de Moda de Paris 2024, na França. Ele vestiu uma camisa com seu rosto estampado e um sobretudo ao som de funk na passarela.

Longe dos gramados desde 2018, Ronaldinho é conhecido por sua personalidade carismática e divertida, se aventurando algumas vezes na música e no cinema. Em 2020, contudo, viveu um momento de menos leveza, quando ficou detido por seis meses no Paraguai, ao lado de seu irmão e empresário Assis, acusado de usar passaporte falso para entrar no país. Chegaram a viralizar nas redes sociais fotos e vídeos do brasileiro praticando esportes com outros detentos na cadeia.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO

Bebeto explica briga com Romário e fim da amizade: ‘Por culpa de política’
   21 de fevereiro de 2024   │     20:00  │  0

Os ex-jogadores Romário e Bebeto (Fotos: Reprodução/ Garotinho Podcast/ Internet/ Montagem)

Os ex-jogadores Romário e Bebeto – (Fotos: Reprodução/ Garotinho Podcast/ Internet/ Montagem)

Romário e Bebeto formaram uma das duplas mais importantes do cenário do futebol internacional. Com eles, a seleção brasileira conquistou o tetracampeonato mundial, em 1994, nos Estados Unidos. Mas, atualmente, o relacionamento entre dois ícones da história da modalidade está estremecida por causa de política.

Na última sexta-feira, a relação entre os dois ex-atacantes ganhou um novo capítulo. Em entrevista ao GE, Bebeto disse ser triste falar sobre o tema, reafirmou a desavença por motivações políticas e comparou a amizade que tem hoje com a que havia entre eles na seleção brasileira.

“A gente tem uma história linda. Ninguém vai apagar isso. Eu sempre respeitei o Romário. A gente nunca brigou naquela época que a gente jogava, a gente nunca discutiu. Só no olhar a gente já se entendia. Infelizmente, agora, a nossa relação está estremecida um pouquinho. Principalmente da minha parte, porque que eu achei que ele não tinha razão para isso. Pelo contrário, quem tinha que ficar chateado era eu. Infelizmente por culpa de política. Ele era do Podemos e me levou. Aí ele foi embora do partido e nem me avisou”, explicou Bebeto.

Em maio de 2023, a polêmica veio à tona em um podcast, em que Romário chamou Bebeto de “traidor”. “(Bebeto) Foi parceiro, mas não é mais. Me traiu na política. Pulou de galho. Não consigo (me habituar com isso na política). Tem umas coisas que eu levo para sempre dentro e fora da política. Quando é com um cara que você gosta, conviveu e tem uma relação de amizade, em todos os sentidos, isso é triste”, afirmou o senador ao narrador José Carlos Araújo, o Garotinho.

O atrito teve origem nas eleições de 2022, quando Romário disputou o cargo de senador e Bebeto uma vaga como deputado federal, ambos pelo Rio de Janeiro. O presidente do América-RJ se reelegeu para o Senado Federal na chapa do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador fluminense Cláudio Castro. Bebeto se lançou candidato, mas pelo PSD, que apoiou Rodrigo Neves (PDT) para o Palácio Guanabara. Não estar ao lado de Romário nas últimas eleições teria sido a gota d’água para a amizade.

Arivaldo Maia com Redação do ESTADÃO CONTEÚDO