Marcelo Cabo concorda com insatisfação pelo desempenho do CSA — (Foto: Morgana Oliveira/Ascom CSA)

Técnico diz ainda que não se sente pressionado na cargo.

O técnico Marcelo Cabo teve uma longa conversa com a imprensa nesta quinta-feira. Durante cerca de 30 minutos, ele comentou a declaração de Rafael Tenório, o rendimento ruim da equipe e abordou questões como falta de confiança, baixo aproveitamento ofensivo, cobrança da torcida e ameaça no cargo.

Sobre a insatisfação do presidente, o treinador concordou com a fala de Tenório.

– Eu entendo que ninguém está satisfeito com o momento do CSA. Nem eu, nem o presidente e nem ninguém dentro de um contexto vai estar satisfeito com a campanha que a gente está fazendo. O presidente falou aquilo que está acontecendo no momento, a insatisfação é de todos, inclusive minha. Então, o presidente é soberano dentro do clube, ele é o presidente, toda fala dele a gente tem que ter sabedoria e inteligência pra contextualizar e saber entender a mensagem pra que a gente possa melhorar no momento seguinte.

Com 30 dias de trabalho à frente da equipe, Cabo fez a seguinte avaliação:

– Primeiro, eu tenho que ressaltar a dedicação dos atletas no dia a dia de trabalho. Se as coisas, talvez, não estão encaixando dentro do campo, não é por falta de trabalho, dedicação, empenho, nem da diretoria, nem do presidente, da comissão técnica e muito menos dos jogadores. O momento que vocês conseguem estar aqui com a gente, vocês estão presenciando muito trabalho, mas, infelizmente, a gente não está conseguindo levar pro jogo aquilo que a gente tem feito na semana de treinamento. Então, assim, um grupo comprometido com o momento do CSA.

Cabo disse que o precisou intensificar durante esse período sob o seu comando.

– A gente entende que a precisou trabalhar alguns aspectos de melhoras nesse período de 30 dias. Melhoras físicas, melhora da parte técnica, a gente tem um padrão de jogo que trabalha bastante, que a gente não está conseguindo… Conseguimos em certos momentos no primeiro tempo do jogo do Cruzeiro colocar em prática, o jogo do Murici melhorou a equipe taticamente, esse jogo agora contra o Penedense, até o gol, a gente tinha um comportamento muito bom taticamente do jogo, e aí a gente precisa potencializar isso pra colocar em prática aquilo que treina.

Para o técnico, o principal fator a ser melhorado pelos atletas é a questão da confiança.

– O fator que a gente precisa melhorar muito é a confiança e a atitude em colocar em prática aquilo que trabalha. É uma coisa que não pode faltar a uma equipe de futebol e a quem enverga essa camisa do CSA. O que eu detectei, duas coisas muito importantes, é aumentar a nossa autoestima, aumentar a confiança do grupo e a gente ter atitude pra colocar em prática. Se num certo momento, a gente não consegue igualar taticamente, a gente tem que igualar guerreando, confrontando, competindo, eu tenho certeza que é isso que a torcida quer ver mais – falou o técnico, acrescentando:

– Um time mais vibrante, mais aguerrido que, às vezes as coisas não vão bem tática e tecnicamente, mas a gente tem que se entregar. Às vezes, essa é a solução momentânea daquele jogo. Então, alguns fatores me preocupam, me chateiam, mas cabe a mim trabalhar o dia a dia, melhorar e potencializar aquilo que a gente entende e vê que pode melhorar pra sequência.

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Rafael classificou momento da equipe como um “fracasso” e prometeu medidas rigorosas.

A entrevista forte concedida pelo presidente Rafael Tenório, classificando o momento da equipe como um “fracasso” movimentou os bastidores do CSA. O zagueiro Wellington Carvalho foi para coletiva da terça-feira e comentou a declaração do dirigente.

– A gente entende o momento que vem passando, entende a insatisfação da torcida, como do presidente, como de outras pessoas, mas a gente tem que focar exatamente no trabalho. Tem que trabalhar, a gente sabe que precisa dar uma resposta, e só trabalhando e se unindo que a gente vai poder dar essa resposta pra todo mundo de fora.

Na opinião de Wellington, uma vitória no jogo decisivo do próximo sábado, contra o CSE, pode mudar completamente o panorama.

– É ir em busca dessa vitória pra tentar mudar a situação do grupo e, classificando, vai começar a mudar algumas coisas e a gente vai dar sequência em buscar do título.

O zagueiro também falou de onde pode vir a motivação dos atletas para tirar o time da situação incômoda.

– A motivação a gente tem que ter como pessoa, como atleta, como ser humano, pra tudo. Não tem como dizer: “Ah, vou buscar daqui e dali…” A gente tem que ter motivação a todo momento, a gente é profissional. Recebe pra isso, e tem totais condições de ir em busca da vitória lá e é isso que a gente vai trabalhar – afirmou o defensor, assegurando que o grupo tem recebido totais condições de trabalho.

– A gente tem trabalhado, tem tido todo suporte de comissão, da diretoria e vai trabalhar essa semana, vai ver a estratégia do professor e vai buscar também a motivação na família e tudo mais pra ir em busca da vitória.

Arivaldo Maia e Redação do ge – Alagoas

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Niltinho corre contra o tempo para se recuperar – (Foto: Morgana Oliveira/CSA)

Clube convive com crise no departamento médico e tem desfalques para jogo decisivo no Alagoano.

O CSA está convivendo com um turbilhão de problemas neste início de 2024. Fora os resultados que não estão acontecendo, o clube está com o departamento médico relativamente cheio. Ao todo, nove atletas já passaram pelo DM e seis seguem nele. Porém, a expectativa é pelo retorno de, pelo menos, alguns deles para enfrentar o CSE.

No momento, os que estão entregues ao setor são: Deivity, Yuri Sena, Lucas Matheus, Ricardo Sena, Marlon e Niltinho. O Azulão não tem divulgado os boletins, atualizando a situação de cada um. Porém, Ricardo, Marlon e Niltinho possuem o retorno mais próximo.

Com problemas na musculatura da coxa, Niltinho e Marlon podem ter a volta um pouco mais atrasada. Ricardo Sena, no mínimo, deverá ficar no banco de reservas, após tratar problema no joelho direito.

Com isso, os dois próximos dias serão determinantes para saber a condição dos atletas. O CSA treinou ontem, (28) e faz atividades até a sexta (1º), na véspera da partida.

Já o trio de goleiros é praticamente carta fora do baralho na rodada final da 1ª fase do Campeonato Alagoano. Assim, Fernando Castro seguirá como titular.

CSE e CSA fazem o duelo das letrinhas no próximo sábado (2), a partir das 16 horas, no Estádio Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios.

O Tricolorido de Palmeira dos Índios joga pelo empate para ser um dos participantes das semifinais do Alagoano/2024. Com equipe ajustada e motivada, será um grande adverário para os azulinos.

Arivaldo Maia e Guilherme Nobre – Redação da Gazetaweb

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CSA vive semana intensa de treinos – (Foto: Morgana Oliveira/CSA)

Técnico Marcelo Cabo terá dias livres, mas deve envolver time de mistérios.

Começou finalmente a semana decisiva do CSA. O elenco se reapresentou no Complexo Gustavo Paiva, na parte alta de Maceió e fez o primeiro trabalho antes de encarar o CSE, na derradeira rodada da primeira fase do Campeonato Alagoano.

O clima não foi dos melhores, sobretudo após o empate por 1×1, com o Penedense, que levou a saída do Azulão do G4 da competição. Os treinamentos têm sido fechados para a imprensa e devem seguir assim até o fim da semana.

A semana será determinante, pois o Azulão poderá recuperar alguns jogadores que estão entregues ao Departamento Médico. Quem entrou no grupo de machucados foi o volante Marlon.

De acordo com o próprio CSA, o jogador sofreu um edema no reto femoral da coxa esquerda. Porém, não houve ruptura em nenhum dos músculos. Isso faz com que o DM esteja otimista com o retorno em breve. Ele ficou de fora do duelo contra o Penedense por precaução e deverá estar disponível para o jogo com o CSE.

Quem deve demorar um tempo a mais no setor médico é o goleiro Lucas Matheus. Ele teve uma ruptura parcial em um músculo da coxa esquerda. Seu retorno aos gramados deve ser em pelo menos três semanas.

O CSA ainda está no mercado de transferências, em busca da contratação de um goleiro. O nome de Luan Polli foi ventilado, mas de acordo com o repórter Warner Oliveira, ele não será contratado.

Arivaldo Maia e Guilherme Nobre – Redação da Gazetaweb

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Presidente acrescenta: “Não encontramos nada que justifique”.

Rafael Tenório disse que “fracasso” é a palavra que resume o CSA — (Foto: Denison Roma)

Presidente do CSA, Rafael Tenório disse estar incrédulo com o momento que o clube atravessa. Ele chegou a classificar o cenário como um “fracasso” e prometeu atitudes enérgicas.

– Não encontramos nada que justifique o que está acontecendo no CSA. O fracasso é notório e, sinceramente, pelo que foi mostrado, não existe perspectiva de reação.
“O que eu posso assegurar é que, independentemente do que venha acontecer nesses jogos do Alagoano e da Copa Alagoas, medidas rigorosas serão tomadas. Sejam elas individuais ou coletivas.”

Tenório traçou um panorama da situação que encontrou o clube em 2023 e comparou com 2024.

– No ano passado, pelo menos quando eu cheguei, ainda tínhamos a Copa do Nordeste e conseguimos avançar de fase na Copa do Brasil. Neste ano, nada disso. É uma situação lamentável.

O presidente também já falou sobre planejamento para a Série C.

– A verdade é que, passado tudo isso, precisamos, e já estamos trabalhando para, fazer as coisas acontecerem de forma diferente na Série C. Lá, não podemos, de forma nenhuma, ter essa postura que tivemos nesse início de temporada. Até porque o principal objetivo é buscar o acesso.

Arivaldo Maia com Redação do ge – Alagoas

 

 

 

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