Category Archives: Atletas

Gerente de futebol, Anderson Salgueiro se entrega à polícia e admite ter esfaqueado jogador do FF Sport
   16 de julho de 2022   │     3:00  │  0

Anderson Salgueiro esfaqueou o lateral João Guilherme — Foto: Arquivo Pessoal

Anderson Salgueiro esfaqueou o lateral João Guilherme —( Foto: Arquivo Pessoal)

Dirigente feriu o lateral João Guilherme e estava foragido.

O gerente de futebol do FF Sport, Anderson Salgueiro, se entregou à Polícia Cívil na cidade do Pilar-AL. O dirigente feriu o jogador João Guilherme, com três facadas na altura do tórax, no dia 30 de junho e estava foragido.

De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, o acusado tinha dois mandados de prisão abertos.

– Ele confessa ter praticado a tentativa de homicídio e alega que praticou em virtude do Cabelinho ter jogado um copo de café no rosto dele e ter informado que ele teria que pagar. Ele entendeu que isso seria uma ameaça, foi até a cozinha pegou uma faca e efetuou golpes contra o Cabelinho – disse o delegado ao g1.

O delegado disse ainda que além da tentativa de homicídio, existe um outro mandado em aberto contra Anderson por roubo praticado em Pernambuco. Ele foi encaminhado para o sistema prisional.

Segundo testemunhas, o gerente pegou a arma usada para atacar João Guilherme no refeitório da pousada onde o clube mantinha o elenco.

No depoimento, o jogador confirmou as versões das testemunhas. João Guilherme passou por uma cirurgia e recebeu alta no dia 6 de julho.

 

João Guilherme foi esfaqueado pelo gerente de futebol do FF Sport — Foto: Reprodução/TV Gazeta

João Guilherme foi esfaqueado pelo gerente de futebol do FF Sport — (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Arivaldo Maia com Redação do ge – Alagoas

 

Irmãos Klitschko afirmam que “estão prontos para morrer” pela Ucrânia
   6 de março de 2022   │     21:00  │  0

Wladmir e Vitali Klitschko, ex-campeões mundiais de boxe, estão dispostos a morrer defendendo a pátria ucraniana — Foto: REUTERS

Wladmir e Vitali Klitschko, ex-campeões mundiais de boxe, estão dispostos a morrer defendendo a pátria ucraniana — (Foto: REUTERS)

Ex-campeões mundiais de boxe voltaram a fazer declarações sobre a guerra contra a Rússia; Oleksandr Usyk, atual campeão dos pesos-pesados também vai à luta.

Depois de afirmarem que estão indo para a linha de frente defender a Ucrânia dos ataques da Rússia, os irmãos Wladimir e Vitali Klitschko, lendas do boxe mundial, declararam em entrevista à CNN americana que estão dispostos a morrer pelo país se for preciso.

Os ex-campeões mundiais se encontram na capital do país, em Kiev, onde pegaram em armas e protegem a população contra as forças russas. Vitali Klitschko, que também é prefeito da cidade, afirma que se sente na obrigação de fazer algo pela Ucrânia, devido à sua função política em Kiev.

O prefeito também comentou que está impressionado com a mobilização do povo ucraniano de lutar pela liberdade do seu país, apesar de muitos não terem experiência militar.

– Há um movimento patriótico enorme agora. Até idosos, imagina? Médicos, atores, atores do teatro, muitas profissões que nunca tiveram a expectativa de lutar, estão pegando em armas. Eles estão prontos para lutar. É incrível – disse.

Vitali, que luta ao lado de seu irmão Wladimir Klitschko, continuou dizendo que acredita que seus compatriotas consigam atrasar os ataques russos por um bom período de tempo.

– Não estamos interessados ​​em quão forte é o exército russo, estamos prontos para lutar. E estamos prontos para morrer por nosso país de origem e por nossas famílias, porque é nosso lar. É nosso futuro e alguém quer vir para nossa casa e roubar nosso futuro de nós. – afirmou o ex-boxeador Vitali Klitschko

Além dos irmãos Klitschko, ​​Oleksandr Usyk, atual campeão dos pesos-pesados, também se encontra em Kiev, protegendo um bunker subterrâneo, onde civis estão se abrigando.

O boxeador pretendia voltar para casa apenas algumas horas após o início dos ataques russos, mas com os aeroportos fechados, voou para Varsóvia, na Polônia, e dirigiu quase 800km de volta para sua terra natal.

O campeão mundial se juntou à Defesa Territorial de Kiev e disse que, mesmo contra sua vontade, pretende matar invasores russos se for necessário.

– Se eles quiserem tirar minha vida ou a vida de meus entes próximos terei que fazer. Mas eu não quero isso. Não quero atirar, não quero matar ninguém, mas se eles vão me matar, não terei escolha – disse Usyk.

​​Oleksandr Usyk vai à luta contra os ataques russos — Foto: Divulgação

​​Oleksandr Usyk vai à luta contra os ataques russos — (Foto: Divulgação)

Blog com Redação do ge — Kiev, Ucrânia

Triatleta morre atropelada por carreta em Santa Catarina
   20 de fevereiro de 2022   │     1:00  │  0

Triatleta morre atropelada por carreta em Santa Catarina

Fabiana Leal em treinamento – (Foto: Parceria Lance & IstoÉ)

Fabiana Leal, triatleta de 39 anos, morreu na última quarta-feira após ser atropelada por uma carreta no km 171 da BR-101, em Tijucas, Florianópolis. A atleta andava de bicicleta quando foi atingida pelo veículo. O motorista da carreta fugiu e não prestou socorro.

Durante a carreira como atleta, a catarinense chegou a competir o Ironman e atualmente morava em Bombinhas, Santa Catarina. Fabiana fazia parte do grupo Maricotas Itapema, que participava de provas de triatlo. Nas redes sociais, Leal se definia como uma mulher sonhadora.

– Adoro festar, dançar, cantar, sorrir, fazer amigos, praticar esportes, tirar fotografias e outras mil coisas! Amo muitas pessoas, mas me amo acima de tudo e de todos! Odeio inveja e falsidade! Admiro o sol, a lua e as estrelas! Sou sonhadora e muito chorona! – escreveu.

BLOG, LANCE & ISTOÉ

 

Brasileira se torna a primeira mulher negra latino-americana a subir o Everest
   6 de junho de 2021   │     16:00  │  0

A montanhista  Aretha Duarte – (Imagem: Arquivo pessoal)

Se passaram 68 anos entre a primeira vez que o topo do Monte Everest foi alcançado, em 1953, e a primeira vez que uma mulher negra latino-americana chegou ao ponto mais alto da Terra, feito concluído pela brasileira Aretha Duarte no último dia 23 de maio. A jornada de Aretha até o ponto mais alto do planeta começou bem antes de viajar para o Nepal: a montanhista arrecadou dinheiro para a expedição através de reciclagem, atividade que já praticara na infância e adolescência, além de participar em um programa de TV.

Ao longo da campanha do Everest, iniciada em março de 2020, Aretha juntou mais de 130 toneladas de resíduos destinados à reciclagem, reuniu cerca de 600 brinquedos usados e higienizados que foram distribuídos no Natal a crianças da periferia de Campinas e mais de 1.200 livros disponíveis para uma biblioteca comunitária. Após isso, ela também realizou uma campanha de arrecadação na internet, participou do quadro ‘The Wall’, no programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo, e, na reta final, conseguiu o patrocínio de sete empresas.

“A principal diferença foi o volume. Na infância, eu queria comprar um par de patins, na adolescência foi uma máquina de lavar. Desta vez, o objetivo era maior e muita gente se engajou. Acredito que esse é um dos caminhos para realizar o que acredito”, relata Aretha sobre o trabalho com reciclagem. Ao fim, a brasileira arrecadou a quantia de R$ 400 mil que precisava e viajou a Katmandu, capital do Nepal, em 2 de abril de 2021.

Aretha precisou ficar alguns dias de quarentena obrigatória, cumprindo norma do governo nepalês, antes de iniciar a subida gradual do campo-base até os campos dois, três, quatro e, finalmente, o cume do Everest. A montanhista venceu a última etapa dos 8.848 metros na manhã do domingo (dia 23), às 10h24, pelo horário nepalês (1h39 da madrugada de domingo no Brasil). Até 2020, apenas 25 brasileiros haviam conseguido chegar ao topo da montanha mais alta do mundo. Destes, somente cinco eram mulheres.

Apesar do valor simbólico, Aretha conta que a escalada do Everest é mais difícil pelo emocional do que pela parte técnica. “É uma montanha extremamente especial, no sentido de ter facilitadores, como a fixação de cordas ao longo de toda a montanha. Então,tecnicamente posso afirmar que não é o mais alto nível. No entanto, questões emocionais, físicas, relacionadas a estrutura, logística, lidar com outras pessoas, como os sherpas (guias locais do Nepal) ou os colegas de trabalho. Então, tem uma série de adversidades, especialmente para a mulher, com questões fisiológicas e bioquímicas envolvidas. Tem momentos que as mulheres são muito mais sensíveis e emotivas do que os homens”, avalia.

Contudo, a brasileira não deixa de valorizar a conquista. “Minha sensação de chegar ao cume do Everest foi de ‘caraca, subi de nível’. Quão difícil é escalar essa montanha. É difícil precisar tudo o que senti, pois a emoção é forte. Mas pensei sobre a minha realização e o quanto ela pode servir de inspiração para as pessoas. As mulheres negras, especificamente, têm de saber disso. Elas não precisam ficar focadas só no sonho grande, mas no próximo passo, e, depois, no passo seguinte, e no outro, com constância e regularidade, até chegar ao objetivo grande. Todas as mulheres podem”, afirmou ao Estadão.

Curiosamente, até pouco tempo atrás, a montanhista brasileira não pensava em subir o pico mais alto do mundo. “Até dezembro de 2019, eu realmente não tinha interesse de escalar o Monte Everest. Achava que as pessoas queriam ir para lá para se autopromover. Eu já tinha ido ao campo base, com mais de 5.000 metros de altitude, em 2013. Mas, em dezembro do ano passado, vendo fotos de expedições no Nepal, vi o Vale do Silêncio, que está a 6.400 metros de altitude, achei impressionante e me arrepiei. Achei lindo e naquele momento quis estar lá. Assim surgiu a vontade de, um dia, escalar o Everest”, diz Aretha.
HISTÓRIA – Antes do Everest, Aretha já havia escalado outras montanhas famosas: Monte Kilimanjaro, maior da África, além de Elbrus (Rússia), Monte Roraima (Venezuela), Pequeno Alpamayo (Bolívia), Vulcões (Equador) e o Monte Aconcágua, na Argentina, o mais alto fora do Himalaia, que ela escalou cinco vezes.

PROJETO – Aretha conta que seu maior projeto no momento é uma escola de escalada para jovens da periferia de Campinas. “Justamente para eles conhecerem esse esporte, que é algo ainda distante, não é um esporte tão popular ainda. Daí, podem passar a entender o que é esse esporte, as vertentes, as possibilidades de realização e, quem sabe, se tornarem talentos que nos representem nas Olimpíadas”, afirma. A escalada estreia na Olimpíada em Tóquio e já está confirmada para a edição de 2024 dos Jogos, em Paris.

Blog com informações do ESTADÃO Conteúdo

 

 

 

 

Grávida de 8 meses ganha medalha de ouro em competição de Taekwondo na Nigéria
   9 de abril de 2021   │     11:00  │  0

Grávida de 8 meses, Aminat Idrees ganhou medalha de ouroGrávida de 8 meses, Aminat Idrees ganhou medalha de ouro – (Foto: Reprodução)

A atleta nigeriana Aminat Idrees, grávida de 8 meses, impressionou os torcedores que acompanham o Festival Nacional de Esportes 2020 na última segunda-feira, dia 5, quando levou a medalha de ouro na competição de Taekwondo pela categoria mixed poomsae. Como parte da equipe dela, também venceu o representante masculino, Arowora Roqeeb.

O perfil do campeonato compartilhou as imagens da participação de Aminat e agora os vídeos chamam atenção também de internautas ao redor do mundo.

A disputa ocorreu na cidade de Benin, no estado de Edo. Segundo o festival, a vitória garantiu o primeiro ouro para o time de Lagos. Na equipe feminina, Aminet conquistou prata na categoria poomsae. Na competição individual de mesma modalidade, recebeu medalha de bronze.

“É um grande privilégio para mim. Decidi tentar depois de treinar algumas vezes… É uma sensação muito boa”, contou Aminat à emissora norte-americana “CNN” nesta quarta-feira, dia 7. “Achei que não havia muito risco associado a isso, então decidi tentar. Meu médico, assim como o corpo organizador dos jogos, certificou-me que estava apta a participar do esporte sem contato”.

Aminat explicou que o taekwondo é um esporte de dois ramos, oferecendo a forma de combate e o poomsae, que é a modalidade que praticou e descreve como “uma forma de exercício, apenas exibindo as técnicas de mão e perna”. Originado na Coreia do Sul, a palavra significa “a arte de usar os pés e as mãos na luta”, segundo a Rede Nacional do Esporte brasileira.

Blog com EXTRA