Supervisor do CRB aponta viagens mais difíceis no Brasileiro; confira
   18 de novembro de 2022   │     7:00  │  0

Marcos Lima Verde é o encarregado de viagens do CRB — Foto: Leonardo Freire/GloboEsporte.com

Marcos Lima Verde é o encarregado, entre outras obrigações, das viagens do CRB — (Foto: Leonardo Freire/GloboEsporte.com)

Responsável pela organização das viagens, Marcos Lima Verde cita dificuldades enfrentadas.

O trabalho dentro de campo em 2022 acabou, mas o planejamento do CRB para a próxima temporada já anda em pleno vapor. E de olho em 2023, é preciso fazer um balanço dos desafios superados no ano que está terminando.

Supervisor do clube, Marcos Lima Verde é o responsável também pela organização das viagens durante as competições. Em entrevista ao ge, ele apontou as logísticas mais complicadas durante a Série B de 2022.

– A logística mais complicada deste ano foi a que fizemos uma junção, que nós fomos jogar contra o Grêmio, viajamos na véspera, jogamos no outro dia lá em Porto Alegre e no dia seguinte ao jogo, continuamos na cidade e treinamos na segunda. Na terça-feira, viajamos pra São Paulo, desembarcamos, e fizemos aquele jogo contra o Novorizontino. De São Paulo, capital, fomos para São José do Rio Preto, de ônibus, e foi uma viagem com duração aproximada de seis horas. Chegamos, no outro dia treinamos no Mirassol, retornamos para o hotel, fomos jogar no outro dia em Novo Horizonte, distante cerca de um hora e meia, de São José do Rio Preto… Após o jogo, a gente jantou em Novo Horizonte e fomos para Campinas. De Campinas, retornamos a Maceió. Foi uma viagem de oito dias, uma junção, onde esse trecho de Novo Horizonte é umas das logísticas mais complicadas que existem.

Além da viagem para o interior paulista, o supervisor também citou outra complicada de preparar.

– A (logística) do jogo do Tombense, em Muriaé, também não é uma logística fácil. Você tem que descer normalmente no Rio e, de lá, pegar o ônibus e seguir para Muriaé, que dá cerca de quatro horas… Ficar lá, treinar, concentrar, jogar e depois retorna para o Rio pra pegar o vôo lá.
Lima Verde disse o que precisa ser feito para que tudo dê certo e o melhor seja disponibilizado à delegação.

– Então são duas logísticas complicadas, difíceis, que requerem muita habilidade, muito jogo de cintura, muito pensar na frente, dinamismo pra fazer uma logística boa. Então, dessas duas, ainda acho que a de Novo Horizonte seja mais complicada. Mas a do jogo do Tombense também não é fácil. Mas que nós conseguimos fazer, com êxito, da melhor maneira possível e sendo uma logística que acredito que agradou a todos dentro das possibilidades.

NOTA DO BLOG

Fico feliz em ver um profissional alagoano ser prestigiado pelo CRB. A competência do nosso Lima Verde ultrapassa fronteiras.

Como ele, existem outros profissionais ligados ao futebol do nosso Estado, também competentes.

Arivaldo Maia

Blog com Redação do ge – Alagoas