Sem os titulares Gabigol e Pedro, Rubro-Negro precisou testar novar alternativas no setor ofensivo diante do Goiás, neste domingo, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na data em que completou exatos três meses de Flamengo, Dorival Júnior precisou lidar com uma situação inédita diante do Goiás: formar o ataque sem Pedro e Gabigol, suspensos, e Lázaro, recém negociado com o Almería da Espanha. O técnico optou por escalar Victor Hugo, mas a formação não funcionou. Após o 1 a 1, Dorival avaliou a situação, que acabou expondo uma carência do elenco.
O insucesso na partida na Serrinha não foi por conta de Victor Hugo, que, como Dorival explicou tem por característica “pisar na área”, apesar de ser meio-campista, e sim pelas atuações ruins dos pontas Marinho e Everton Cebolinha. De qualquer forma, ficou evidente que, na ausência dos centroavantes Gabigol e Pedro, não há atleta pronto para exercer as respectivas funções e um novo sistema é necessário.
– O que queríamos com o Victor é uma característica que ele tem. Sai bem, flutua muito bem, e se faz presente na área. Ele tem essa característica. Se as bolas chegassem pelos lados, com cruzamentos, infiltrações, a presença do Victor seria importante. Como não tivemos as jogadas pelas laterais, ficou com uma função restrita pelo o que apresentamos – explicou Dorival Júnior, antes de complementar:
– É um jogador que tem tudo para, em uma necessidade, se estabelecer nesta função. Acabou não acontecendo como pensávamos (contra o Goiás) – completou o técnico do Flamengo.
DORIVAL JÚNIOR VÊ MATEUSÃO ‘COM POUCO TEMPO’
Na ausência de outros nomes, olhar para a base costuma ser uma solução no Flamengo. Assim, Dorival Júnior levou Mateusão, de 18 anos, para a partida. O centroavante, artilheiro nas divisões de base do clube, fez sua estreia no time principal, entrando na etapa final.
Contudo, como realizou poucos treinos sob o comando do técnico, junto aos demais atletas do elenco profissional, o jovem ainda não é visto como solução por Dorival Júnior nas ausências de Gabi e Pedro.
Arivaldo Maia com Redação do 
