Projeto do Flamengo é construir seu estádio com a mesma capacidade do Maracanã
   2 de julho de 2022   │     15:00  │  0

Parque Olímpico; sede dos Jogos Rio de Janeiro 2016 — Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

Parque Olímpico; sede dos Jogos Rio de Janeiro 2016 — (Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio)

Rodolfo Landim terá reunião nesta quinta-feira com o prefeito Eduardo Paes para conversar sobre a possibilidade de o local escolhido ser na área do Parque Olímpico.

O sonho de ter um estádio próprio é antigo, mas voltou a ganhar muita força no Flamengo. E a ideia não é apenas ter um local menor, complementar ao Maracanã, e sim uma casa equivalente, que tenha capacidade de receber grandes públicos.

A obra seria feita com a participação de investidores. Em outras administrações do clube, diversos terrenos já foram analisados. O local preferido agora é na região do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e o Flamengo tem interesse em também utilizar as arenas para os esportes olímpicos, como o basquete.

Uma reunião do presidente Rodolfo Landim com o prefeito Eduardo Paes será feita hoje, (30), para tratar do tema. O político, no entanto, já se manifestou sobre o tema nas redes sociais e lembrou que o Parque Olímpico é uma área privada:

– Sempre à disposição para ajudar qualquer clube do Rio, mas gostaria de lembrar que o Parque Olímpico é uma área totalmente privada, com exceção de algumas arenas. Foi dessa forma que conseguimos fazer as Olimpíadas sem gastar recursos públicos na construção de estádios.

No planejamento da diretoria, é importante ter um estádio com capacidade parecida com a do Maracanã porque permite a realização de todos os tipos de jogos. Se eventualmente uma partida tiver uma demanda menor, setores podem ser fechados e, consequentemente, a despesa será diminuída, algo que já é praticado atualmente.

O assunto voltou à tona por causa da ação da Casa Civil em assuntos do Maracanã, como no pedido do Vasco de atuar no estádio na partida contra o Sport, algo que tinha sido rejeitado por causa do planejamento para o gramado.

Atual permissionário ao lado do Fluminense, o Flamengo não descarta desistir de participar da licitação, como informou “O Globo”. Não agradou a necessidade prevista de compartilhamento com os outros grandes clubes cariocas.

Diante de casos como esse, internamente aumentou o desejo por ter mais autonomia para a administração. O clube alega que, durante o período em que os jogos foram disputados com portões fechados por causa da Covid, ficou no prejuízo, além de ter feito melhorias estruturais e no gramado.

Até que o novo edital seja lançado oficialmente e o novo processo de concessão seja realizado, o Maracanã segue sob a administração de Flamengo e Fluminense através do Termo de Permissão de Uso (TPU).

Arivaldo Maia com  Fred Huber – Redação do ge –  Rio de Janeiro