Fora de casa, CSE perde para Atlético de Alagoinhas; Brasil vence o Japão com gol de Neymar
   6 de junho de 2022   │     13:00  │  0

Tricolorido fez jogo duro, mas saiu de campo derrotado pelo Atlético-BA – (Foto: Ascom/CSE)

Carcará tem jogador expulso e devolve placar sofrido em Palmeira dos Índios, na semana passada.

Ontem, (5), no Estádio Carneirão, em Alagoinhas-BA, Atlético e CSE fizeram o segundo duelo entre si na temporada, dessa vez, pela 8ª rodada do Grupo 4 da Série D. Após os alagoanos vencerem em casa, o jogo que aconteceu na Bahia não foi bom. Os donos da casa conseguiram a vitória por 2 a 1, com gols de Miller e Emerson. Já o Tricolorido marcou com o meia Vinícius Vargas.

Ainda oscilando, o placar veio em péssima hora para o time palmeirense. Mesmo com a possibilidade de chegar perto dos líderes, a derrota derrubou o CSE para o 5º lugar, ainda com 10 pontos. Já o Carcará reagiu e ganhou uma posição. Por conta da vitória e a derrota do Sergipe, o Atlético fica em 7º, com 8 pontos.

1º TEMPO
Apesar de um início promissor, jogando fora de casa, o CSE não conseguiu dar muitos sustos no goleiro Fábio. Com 4 minutos, Dedé quase marcou de cabeça e trouxe perigo ao Tricolorido. Aos 13 minutos, não teve jeito. Retornando a Alagoinhas, o meia Miller entrou pegando fogo e, em sua primeira jogada, recebeu cruzamento de Edson. Subindo mais que todo mundo, acertou a bola em cheio e abriu o placar no Carneirão.

Desesperado, o CSE tentou partir para cima de qualquer maneira. Com 24 minutos, quase Luizinho arrumou o empate. O meia fez um bom lance e arriscou de fora da área. A bola foi forte, mas explodiu direto no travessão de Fábio.

Aos poucos, o confronto foi ficando um pouco monótono, com poucas chances. O time palmeirense até melhorou, mas não conseguiu criar as oportunidades claras de gol. Tanto Atlético, quanto CSE, começaram a deixar o duelo um pouco faltoso e a arbitragem puniu seis atletas com o cartão amarelo. Com a vitória parcial baiana, o primeiro tempo chegou ao fim com 47 minutos.

2º TEMPO
Aparentemente satisfeito com o desempenho, o técnico Betinho voltou do intervalo com a mesma formação. E, aparentemente, a conversa no vestiário deu certo, já que o Tricolorido começou a etapa final indo para cima. A primeira grande oportunidade apareceu aos 11 minutos. Renato bateu escanteio e Hugo apareceu para cabecear no canto, mas a redonda explodiu na trave.

Um pouco acuado em campo, o Carcará conseguiu deixar sua situação ainda mais delicada. Aos 15 minutos, o lateral Matheus acabou cometendo uma falta dura e foi expulso. O CSE, com um a mais, foi para cima de qualquer maneira, tentando tirar proveito da vantagem.

Contudo, uma desorganização defensiva foi evidente e o time de Zé Carijó soube aproveitar. Lucas achou um espaço no ataque, acionou Emerson, que pegou uma bomba certeira para estufar as redes alagoanas, aos 20 minutos do 2º tempo: 2 a 0 para o Atlético.

Com o placar ampliado, parecia que a vitória baiana seria questão de tempo. Trazendo novas esperanças, porém, Vargas tratou de colocar o Tricolorido no jogo. Aos 25 minutos, o meia tentou um chute de muito longe e a bola morreu no fundo das redes: 2 a 1. O gol deu nova esperança para os visitantes, que seguiram indo para cima. Atuando quase como um atacante, Hugo apareceu novamente aos 30 minutos, de cabeça, mas mandou para fora.

O Atlético se segurou firme na defesa, enquanto o CSE tentava de qualquer maneira. Lima fez bom lançamento aos 35, mas Rômulo não conseguiu a finalização. Os minutos finais foram uma completa loucura. Tiago Recife ainda conseguiu balançar as redes para o Tricolorido, porém, o gol foi anulado por impedimento.

A arbitragem indiciou nove minutos de acréscimos, o que foi um pesadelo para os atleticanos, que tiveram que resguardar na defesa. Aos 52 minutos, Tiago Recife apareceu mais uma vez, novamente de cabeça. A bola foi direto no canto, pronta para entrar, mas Fábio salvou e decretou a vitória baiana por 2 a 1.

Neymar faz de pênalti, e Brasil vence o Japão em amistoso

Resumão

A Seleção venceu o Japão por 1 a 0, na manhã desta segunda-feira, em Tóquio, em mais um amistoso preparatório para a Copa do Mundo do Catar. No primeiro jogo de Raphinha, Lucas Paquetá, Neymar e Vini Jr juntos como titulares, o Brasil demonstrou pouco entrosamento e teve dificuldades de criar chances claras de gol. Aos 31 do segundo tempo, o camisa 10 marcou de pênalti o gol da vitória em pênalti sofrido por Richarlison, que entrou no decorrer da partida.

Neymar fazendo história

Com o gol marcado sobre o Japão, Neymar chegou a 415 gols na carreira, em 674 jogos disputados. Desta forma, o camisa 10 da Seleção ultrapassou a marca total de Ronaldo Fenômeno, que balançou as redes 414 vezes em 616 partidas.

Neymar também deu mais um passo para se aproximar de uma das marcas históricas de Pelé e se transformar no jogador com mais gols na história da seleção brasileira – na contagem que vale apenas para jogos entre seleções. O atacante chegou a 74 gols em 119 partidas. O Rei do Futebol tem 77 em 91 jogos.

Arivaldo Maia com Guilherme Magalhães – Gazetaweb e Redação do ge – Maceió e Tóquio – Japão