Apoiado por Landim no Flamengo após polêmicas com Jorge Jesus e Diego Alves, Paulo Sousa busca igualar recorde
   24 de maio de 2022   │     15:00  │  0

Pulo Sousa e Diego – (Foto: Marcelo Cortes)

A sensação de que o técnico Paulo Sousa é avaliado a cada partida deverá se repetir hoje, contra o Sporting Cristal, às 21h30, no Maracanã, pela Libertadores. Já classificado às oitavas de final e com o primeiro lugar do Grupo H garantido, o Flamengo vai a campo para tentar igualar o recorde de pontuação da campanha de 2007. O treinador, entretanto, estará lá mais uma vez para testar sua popularidade junto aos torcedores. Tudo em função de um desempenho abaixo do esperado da equipe que, quando vence, não convence.

Sem se importar com as manifestações dos rubro-negros, que do estádio pediram a volta de Jorge Jesus após a vitória sobre o Goiás, no sábado passado, o presidente Rodolfo Landim ignora o cenário político, que tem provocado desgaste externo e interno a Paulo Sousa, e blinda o técnico. Desde a crise que envolveu o goleiro Diego Alves, o mandatário acompanhou de perto a forma como o português lidou com a situação e ficou ao seu lado, mesmo após os comentários que atingiram o diretor de futebol Bruno Spindel e o vice de futebol Marcos Braz.

Diante do Goiás, mais uma vez Landim foi alvo de xingamentos e reagiu com frieza. Na hora dos pedidos Jorge Jesus, uma pessoa que o acompanhava apontou o polegar para baixo em sinal de desaprovação. O presidente está à frente das decisões do futebol como nunca, e tem assumido a responsabilidade por dar sobrevida a um trabalho de certa forma desgastado após quase um semestre. Por essa e outras decisões na política do clube, tem sido ainda mais hostilizado, pela torcida no estádio e por conselheiros.

A ideia é dar sustentação à reformulação que Paulo Sousa tenta implementar no Flamengo. Tanto em relação aos atletas em campo como nas ideias de jogo e na filosofia do dia a dia. Rodolfo Landim está disposto a dar o tempo que o técnico precisa para voltar a buscar títulos, e fazer do comandante português o “homem do presidente”.

Arivaldo Maia com Redação do EXTRA