Mundial masculino começa dia 21 de novembro (Foto: Reprodução/Twitter/@FIFAWorld)
Coalizão de organizações de direitos humanos pede uma reparaos migrantes que trabalharam construindo as infraestruturas para o Mundial; 6.500 morreram.
Uma coalizão de organizações de direitos humanos liderada pela Anistia Internacional está exigindo que a Fifa pague US$ 440 milhões (R$ 2.169 milhões, na cotação atual) para os trabalhadores migrantes que ajudaram a construir os estádios da Copa do Mundo do Catar 2022. A quantia se baseia na premiação das seleções durante o torneio. “Centenas de milhares de trabalhadores migrantes não receberam reparação adequada, incluindo compensação financeira, pelos graves abusos trabalhistas que sofreram”, diz uma carta enviada ao presidente da FIFA,
Gianni Infantino. A AI informa que os trabalhadores sofrem com horas longas de trabalho e condições perigosas, além de afirmar que os abusos são “generalizados”. A carta também diz que as autoridades do Catar ‘não conseguiram investigar’ as mortes dos trabalhadores e aponta negligência do sistema de patrocínios.
Um levantamento do jornal britânico The Guardian, publicado em fevereiro de 2021, apontou que 6.500 migrantes da Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka morreram durante as construções. O torneio está marcado para começar em 21 de novembro.
Arivaldo Maia com Redção da Jovem Pan