Goleada histórica: Athletico é atropelado pelo The Strongest – 5 x 0 – e se complica na Libertadores
   4 de maio de 2022   │     8:13  │  0

The Strongest x Athletico — Foto: Staff Images / CONMEBOL

The Strongest x Athletico — (Foto: Staff Images / CONMEBOL)

Furacão repete a maior goleada sofrida pela competição sul-americana após 20 anos. Lanterna, Athletico tem dois jogos em casa para buscar classificação às oitavas de efinal.

O Athletico teve uma noite para se apagar na memória no estádio Hernando Siles na terça-feira, em La Paz. O Furacão passou vergonha e sofreu uma goleada por 5 a 0 para o The Strongest, pela quarta rodada. O time rubro-negro ainda depende apenas de si, mas virou lanterna no grupo B da Libertadores.

O time de Fábio Carille começou bem o jogo e teve chances de abrir o placar, principalmente com Vitinho, em três finalizações. Lucas Halter ainda acertou o travessão de cabeça. E parou por aí.

A equipe boliviana também já tinha acertado a trave em jogada aérea e marcou assim, com Triverio. O mesmo atacante ampliou no começo do segundo tempo, novamente de cabeça. A partir daí, o Athletico mostrou uma apatia enorme e basicamente aceitou a derrota. Não havia reação e nem postura aceitável.

À vontade, o time boliviano sequer forçava e chegava com facilidade ao ataque. Prost, Cascini e Erick (contra) fecharam o atropelo do Tigre.

Segundo o Espião Estatístico, o Furacão sofreu 18 gols pelo alto e 12 gols a partir de cruzamentos na área. No ano, são 36 gols sofridos.

O time rubro-negro depende apenas de si para avançar às oitavas de final: basta vencer o Libertad e Caracas nas próximas rodadas. Os jogos acontecem na Arena da Baixada. A equipe paraguaia lidera com sete pontos, enquanto os times boliviano e venezuelano possuem cinco. O Furacão tem quatro.

Vergonhoso o que a gente fez. Ficou faltando concentração. Foi trabalhado, mostrado e não fizemos. Os jogadores têm que ter mais atenção. A bola viaja mais pela altitude.

A escalação rubro-negra teve algumas alterações. Saíram Pedro Henrique, com Covid-19, e outras quatro por opção: Lucas Fasson, Orejuela, Christian e David Terans. As novidades foram Lucas Halter, Nico Hernández, Erick, Bryan García e Hugo Moura.

O Athletico começou de forma superior e foi perigoso, principalmente com Vitinho. Ele deu dois chutes de fora da área perto da trave e depois obrigou Viscarra a fazer boa defesa, já dentro da área. Lucas Halter, de cabeça, ainda acertou o travessão após escanteio da direita.

The Strongest também explorava o lado esquerdo ofensivo, com cruzamentos de Esparza e Saucedo. Jusino cabeceou uma no travessão e, na segunda tentativa, Prost subiu sozinho, não perdoou e abriu o placar.

Esse gol teve falhas individuais e coletivas. Erick teve uma dobra de adversários, Canobbio não acompanhou, e Hugo Moura não deu o combate.

Na área, o Athletico tinha seis atletas contra três. Na região do gol era superioridade maior ainda, em claro erro de posicionamento. Mesmo assim, o atacante teve espaço para marcar.

O Athletico volta a campo contra o Ceará no sábado, às 20h30, na Arena da Baixada, pela quinta rodada do Brasileirão. Na Libertadores, o Furacão recebe o Libertad na quarta-feira, dia 18, às 19h, em casa.

Arivaldo Maia co,m Guilherme Moreira – Redação do ge – La Paz