Apesar de já autorizada por Ednaldo Rodrigues, o presidente eleito da CBF, a sonhada criação da Liga Independente dos clubes patina.
E por dois motivos:
1 – a dificuldades de atender aos interesses de dois blocos;
2 – a pouca disposição de Flamengo e Corinthians em ver suas cotas reduzidas em nome da divisão equilibrada de receitas de transmissão dos jogos.
Sobretudo com relação ao dinheiro captado pelo Pay Per View (PPV).
Hoje, pode-se dizer que já há três grupos à mesa de negociação para a materialização da Liga.
Um, com os grandes do eixo Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul;
O outro, denominado “Forte Futebol”, com Athlético-PR e dez “emergentes” em ação na Série A;
E o chamado sub-grupo, só com Flamengo e Corinthians, já inseridos no primeiro, mas que ainda não deram aval para divisão de receitas.
A Codajas Sports Kapital, com Flávio Zveiter e Ricardo Fortes à frente, tenta a unir os clubes, com a promessa de Liga forte, bem estruturada e independente.
Acena com investimentos que superam a um bilhão de reais, um calendário mais racional e a geração de novas receitas.
No modelo atual, a maior fatia vem das transmissões nas TVs Aberta, Fechada e PPV – fora direitos internacionais e placas de publicidade no campo.
O problema é que Athletico-PR, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Juventude e Goiás não concordam com a divisão das cotas.
Arivaldo Maia com Redação do EXTRA