Um dos artilheiros do Náutico no ano, meia Juninho Carpina vive ostracismo: “Perdeu espaço”
   27 de abril de 2022   │     13:00  │  0

Juninho Carpina, meia do Náutico — Foto: Tiago Caldas/CNC

Juninho Carpina, meia do Náutico — (Foto: Tiago Caldas/CNC)

Roberto Fernandes revela que, pelas informações colhidas na comissão técnica do clube, prata da casa perdeu espaço no elenco; mas técnico afirma acreditar em recuperação.

Um dos artilheiros do time na temporada, com cinco gols, o prata da casa Juninho Carpina vive um momento de ostracismo no Náutico. O jogador, de 22 anos, ficou de fora, por opção técnica, das últimas cinco partidas da equipe – em algumas delas sem ser relacionado.

Questionado sobre o assunto, o treinador Roberto Fernandes foi direto. Com pouco mais de uma semana no clube, disse que as informações internas são de que o prata da casa precisa recuperar espaço. Na partida desta quarta, diante do CRB, em Maceió, o meia deve figurar como opção no banco de reservas.

– Treinou-se muito pouco desde a minha chegada aqui (no último dia 18) e vai se treinar muito pouco com relação aos jogos. Então, o que a gente tem feito nesse primeiro momento é escutar muito. A participação dos profissionais da casa que compõem a comissão técnica tem sido principalmente para os atletas que já estavam no clube há mais tempo. E, neste momento, o Carpina, que é um menino de muita qualidade, tem que recuperar espaço – pontou Roberto Fernandes.

O treinador fez questão de deixar claro que espera uma recuperação do prata da casa. No profissional do Náutico desde 2020, essa é a temporada em que Juninho Carpina foi mais aproveitado. São 17 partidas, sendo oito delas como titular.

Além dos cinco gols marcados (quatro no Campeonato Pernambucano e um na Copa do Nordeste), o meia também conta com uma assistência (na derrota para o Retrô na primeira fase do Estadual).

– Ele perdeu espaço assim outros jogadores já passaram por isso e se recuperaram. E outros acabam não se recuperando. Pela qualidade dele, por ser um jovem e prata da casa, a gente torce para que ele recupere esse espaço. Porque o que a gente quer é um Náutico forte – concluiu Roberto Fernandes.

Arivaldo Maia com Redação do ge – Recife