A reestreia do técnico Marcelo Cabo no CRB foi marcada por um empate no clássico contra o CSA, pelo Nordestão. Após o resultado de 1 a 1 no Rei Pelé, o técnico avaliou a atuação e demonstrou preocupação com o condicionamento físico dos seus atletas.
– Nós tivemos um grande primeiro tempo. Com duas sessões de treinamento, nós já conseguimos implementar uma ideia, dando continuidade ao trabalho que o Allan vinha fazendo, tanto que o nosso gol saiu numa marcação pressão que treinamos bastante ontem – comentou o treinador, admitindo uma mudança de ritmo na etapa final.
– Me preocupou muito a queda de rendimento físico da equipe. Acho que não conseguimos manter no segundo tempo a intensidade que tivemos até os 35, 40 do primeiro tempo. Pra quem me conhece, sabe que a equipe sempre vai jogar assim pra frente, pra cima, marcando alto, pressionando o adversário, só que, quando você tem o déficit físico, a força começa a diminuir, você começa a permitir espaço ao adversário. E foi o que aconteceu. Acabou que tomamos um gol de uma jogada que vimos no vídeo, que trabalhamos, é um mérito do CSA, a infiltração dos seus médios pela direita. Conseguimos bloquear ela quase todo o jogo, mas clássico é isso.
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Marcelo Cabo chegou na sexta e comandou o time no clássico do domingo — Foto: Francisco Cedrim/Ascom CRB
“Se você piscar, tiver um descuido, acaba pagando um preço. Acho que o empate foi justo pelo que o jogo apresentou.”
O treinador disse como pretende corrigir esse problema físico do grupo.
– Vamos sentar, entender o motivo disso, eu tenho um relatório já da comissão técnica permanente… Já podia subentender que isso poderia acontecer, por isso que eu tentei entrar com uma formação um pouco mais compacta, mais equilibrada, e agora, a partir da reapresentação, vamos ver o que a gente pode pensar de planejamento para melhorar principalmente o nível de força da equipe, que caiu muito no segundo tempo.
Cabo escalou o CRB no esquema 4-4-2, com os volantes Claudinei e Marthã dando mais suporte na marcação e dois meias, Diego Torres e Rafael Longuine, articulando as jogadas. Ele disse que pode mudar o esquema mais para frente, mas, fez esse desenho de acordo com o que o clássico pedia.
A primeira escalaçao dele teve: Diogo Silva; Reginaldo, Gum, Gilvan e Guilherme Romão; Claudinei, Marthã, Rafael Longuine e Diego Torres; Marcinho e Anselmo Ramon.
– Eu tenho certeza que o nosso torcedor saiu muito satisfeito pela entrega, no final do jogo aplaudiu os jogadores pelo espírito de luta. Honraram a camisa do CRB e, enquanto eu tiver comandando, o espírito vai ser esse.
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