Aos 68 anos, morre Tata, auxiliar-técnico de Muricy Ramalho no tricampeonato do São Paulo
   10 de fevereiro de 2022   │     13:00  │  0

Com passagem também por Santos e Flamengo, Mário Felipe Peres lutava contra um câncer de pulmão.

Mário Felipe Peres, mais conhecido como Tata, morreu ontem, aos 68 anos, vítima de complicações de um câncer de pulmão. Meia habilidoso que atuou por Santos, Juventus, Paulista, Portuguesa, entre outros clubes, também foi auxiliar de Muricy Ramalho nas principais conquistas do treinador, como o tricampeonato brasileiro com o São Paulo (2006, 2007 e 2008) e o título da Libertadores com o Santos (2011).

O último trabalho de Tata pela última vez em 2016, quando fez parte da comissão técnica de Muricy no Flamengo. Ele deixa esposa e dois filhos.

O Santos decretou sete dias de luto, hasteou a bandeira a meio mastro e fará em sua homenagem um minuto de silêncio antes da partida diante do São Bernardo, nesta quinta-feira, na Vila Belmiro.

“O Santos FC lamenta profundamente o falecimento de Tata, nosso auxiliar técnico entre os anos de 2011 e 2013. Além de quatro títulos, Tata também conquistou o coração de todos do clube durante a sua marcante passagem. Nossos sentimentos aos amigos e familiares”, escreveu o Santos em suas redes sociais.

O São também lamentou a morte de Tata. “Com pesar, o São Paulo comunica o falecimento de Mário Felipe Perez, o Tata, que por anos se dedicou ao Tricolor no cargo de auxiliar técnico. Tata participou do tricampeonato brasileiro consecutivo (2006-2008). Desejamos força aos familiares e amigos. Ao Tata, nossa gratidão.”

Muricy externou no Instagram sua tristeza pela morte do amigo de tantos anos. “Hoje está sendo um dia muito difícil pra mim, perdi um amigo de mais de 40 anos de amizade que conheci no Bairro do Caxingui em São Paulo. Meu parceiro de futebol, trabalhamos juntos em muitos clubes. Fomos campeões em vários times e ele sempre ao meu lado nos momentos de vitórias e derrotas. Meus sinceros sentimentos à todos os familiares. Descanse em paz meu amigo.”

Estadão