Passo importante para a recuperação: Cruzeiro registra SAF e está perto de virar clube-empresa
   1 de dezembro de 2021   │     17:00  │  0

Passo importante para a recuperação: Cruzeiro registra SAF e está perto de virar clube-empresa

Oficializando o primeiro passo para a implantação da SAF – (Foto: Reprodução/Instagram)

O presidente Sérgio Santos Rodrigues anunciou o registro da Sociedade Anônima do Futebol, esperança da Raposa em sair do “atoleiro” financeiro do clube.

O primeiro passo oficial para a implantação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) foi dado pelo Cruzeiro, na segunda-feira, 29 de novembro. O clube está perto de se transformar em empresa.

O presidente Sérgio Santos Rodrigues, anunciou, em sua conta no Instagram, o registro de Sociedade Anônima do Futebol. Assim o projeto de clube-empresa está formalizado.

-Hoje, esse desejo se tornou realidade e apresentamos para registro a primeira Sociedade Anônima do Futebol do Brasil. Essa nova realidade nos permitirá reerguer o clube-disse o presidente, que citou o desafio que virá pela frente.

– Entre os grandes desafios que tínhamos pela frente, um dos maiores era tornar o Cruzeiro um clube empresa. Foi um longo trabalho, desde o primeiro dia de gestão, com dezenas de encontros e reuniões, muitas delas no Senado e na Câmara dos Deputados – complementou Sérgio.

Com a formalização da SAF, o clube azul já usou os benefícios da SAF. O Cruzeiro pediu a Centralização de Execuções, tanto no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) quanto no Tribunal de Justiça (TJ) do estado de Minas Gerais nos meses passados. Os pedidos foram aceitos e o clube terá até 60 dias para apresentar documentos e detalhes de pagamento dos valores que estão em abertos com seus credores.

Reunião do conselho

Os conselheiros do Cruzeiro vão participar de uma conversa sobre a SAF e poderão fazer perguntas sobre o novo formato de gestão do clube mineiro. Vão participar do evento, o presidente Sérgio Santos Rodrigues, o presidente do Conselho Deliberativo, Nagib Simões, e representantes da XP Investimentos, Ernst & Young e Alvarez & Marsal.

Algumas questões devem vir à tona, como uma possível mudança no percentual que o clube cederá ao investidor, que pode passar dos 49% atuais, que o estatuto permite, para 51% no mínimo, reduzindo a presença do Cruzeiro atual no Cruzeiro Empresa.

Blog com ISTOÉ/LANCE