Avaí acumula atuações ruins no momento mais decisivo do ano e liga alerta para evolução dos rivais
   8 de novembro de 2021   │     17:00  │  0

Em Aracaju, o Avaí foi derrotado pelo Confiança — Foto: Luiz Neto/ADC

Em Aracaju, o Avaí foi derrotado pelo Confiança — (Foto: Luiz Neto/ADC)

Após emplacar sequência positiva contra adversários diretos, equipe comandada por Claudinei Oliveira oscila em reta final e desperdiça pontos.

Com o empate diante do Vitória na última sexta-feira, o Avaí se garantiu no G-4 da Série B por mais uma rodada, mas o desempenho não foi bom novamente.

Nos últimos 30 dias, a equipe azurra disputou seis partidas, com 44% de aproveitamento. Na terça-feira, em Pelotas, foi superior ao Brasil-RS e buscou a vitória com um jogador a menos. Foi a melhor exibição desde o duelo com o Botafogo, no Rio de Janeiro. Diante de Ponte Preta, Confiança, Cruzeiro, Operário e Vitória, o Leão não jogou bem.

Contra a Raposa, competiu de forma concentrada, o que foi suficiente para vencer merecidamente o rival que luta para se afastar da zona de rebaixamento. Do ponto de vista técnico, ficou abaixo. Antes de Lourenço abrir o placar, os visitantes empilharam chances claras de gol.

Com Confiança, Operário e Cruzeiro, o Avaí cedeu espaços nas costas da linha defensiva em excesso. Ponto forte na temporada, até mesmo o setor comandado por Betão e Alemão apresentou problemas.

Na última sexta-feira, porém, criou poucas chances na primeira etapa e não conseguiu se organizar defensivamente para segurar o resultado. Segundo pior ataque da competição, o Vitória se aproveitou do caos que virou o jogo na reta final para empatar.

Ao mesmo tempo em que oscila, o Avaí observa o crescimento de dois rivais diretos na briga pelo acesso e, coincidentemente, adversários na próxima semana: CSA, hoje, e Guarani, no sábado.

Nas últimas cinco rodadas, o Bugre somou 10 pontos (66% de aproveitamento), enquanto o Azulão, com nove, chegou a 60%.

No momento mais importante da temporada, o Avaí não está bem. Protestar contra os erros de arbitragem é justo e necessário, mas olhar para os problemas do campo é o melhor caminho.

Blog com Heitor Machado – Redação do GE – Florianópolis