Técnico do CRB segue otimista em relação ao acesso, revela conversa com Marthã e explica substituição de Diego Torres
   20 de outubro de 2021   │     7:00  │  0

Allan Aal diz que CRB precisou aumentar a marcação sobre o Vila Nova no segundo tempo — Foto: Reprodução ASCOM CRB

Allan Aal diz que CRB precisou aumentar a marcação sobre o Vila Nova no segundo tempo — (Foto: Reprodução ASCOM CRB)

Allan Aal comenta ainda sobre mudança de estratégia contra o Vila Nova após expulsão no primeiro tempo: “Para ter um equilíbrio defensivo maior”.

Técnico do CRB, Allan Aal não reclamou do ponto que foi buscar em Goiânia. Pelas circunstâncias do jogo, com a expulsão do volante Marthã ainda no primeiro tempo, ele precisou recompor o setor de marcação no meio-campo e, sem força ofensiva, segurou o empate sem gols com o Vila Nova.

O treinador fez mais um discurso otimista sobre a campanha. Lembrou que o time segue no bloco de cima da Série B, na quinta colocação, muito perto do grupo de acesso.

– Conseguimos um ponto importante fora de casa e continuamos na luta. E o mais importante é isso: seguir na briga pelo acesso, porque a gente tem a convicção que vai subir e ao mesmo tempo precisa valorizar o que foi feito até agora. Se não me engano, de 2017 pra cá, o CRB não conseguiu somar mais de 55 pontos. E a gente tem agora 50 pontos, faltando sete rodadas para acabar e sendo um dos concorrentes diretos ao acesso. É preciso ter esse equilíbrio, tanto dentro de campo quanto fora de campo. Sabemos que o trabalho que vem sendo feito até agora é muito diferente do que foi feito em situações passadas.Tenho convicção plena que vamos subir porque temos elenco para isso, grupo para isso, trabalho para isso, e principalmente a nossa regularidade na competição nos permite esse tipo de leitura. E procuramos passar isso sempre para os nossos jogadores.

O técnico precisou mudar a estratégia após a expulsão no primeiro tempo. Ele revelou na coletiva desta segunda que já falou com Marthã no vestiário.

– A gente conversou logo depois da expulsão do Caetano (contra o Botafogo, dia 8 de outubro) e também logo depois da expulsão do Marthã para não confundir motivação, entusiasmo, luta, com um pouco de desequilíbrio em alguns momentos. Acho que foi isso que aconteceu. Um excesso de ansiedade, uma precipitação em alguns momentos… Mas, como falei do Caetano, falo do Marthã também. São jogadores que têm nossa total confiança e vamos precisar deles no decorrer da competição. Tenho certeza que vão nos ajudar muito.

Allan também explicou a saída do armador Diego Torres ainda no intervalo. Segundo o treinador, o argentino seria sacrificado se fosse recuado para a posição de segundo volante e ele ainda correria o risco de perdê-lo para as próximas partidas. Por isso, preferiu apostar em Claudinei.

– O Diego Torres é um jogador de criação, de articulação, e nós sabíamos que precisávamos mais marcar do que criar alguma coisa pelo fato de o adversário ter ficado com um jogador a mais. Por isso, a gente recompôs a nossa linha de meio-campo. Depois, apostamos pelo lado de campo em uma ou outra bola que surgisse para nós. Foi para ter um equilíbrio defensivo maior.

Blog com Victor Mélo – Redação do GE – Alagoas