É simbólico. Na janela de transferências em que os dois maiores jogadores da história recente trocaram de clubes, o total de gastos registrado é o menor em sete anos. O mercado de verão na Europa fechou nesta terça-feira com Messi e Cristiano Ronaldo de casa nova e, pela segunda temporada seguida, com recuo nos investimentos.
As equipes das cinco principais ligas do mundo gastaram € 2,96 bilhões (R$ 18,1 bilhões) em contratações na janela que se encerrou, € 600 milhões a menos do que o valor registrado no ano passado. E menos da metade de 2019, quando bateram recorde, com € 5,3 bilhões (R$ 24 bilhões, na cotação da época) em gastos.
Os valores são apenas das janelas de verão na Europa. Os pés no freio têm motivo: a crise financeira causada pela paralisação no futebol com a pandemia e as perdas de muitas fontes de receitas. A situação só não muda tanto na Inglaterra. Pelo sétimo ano seguido, os clubes da Premier League superam o € 1 bilhão.
Pela primeira vez desde 2014, nenhuma das ligas de Alemanha, Espanha e França ultrapassaram a marca dos € 500 milhões investidos na janela de verão. Os clubes espanhóis foram os que menos gastaram no grupo, com o menor número registrado no país em nove anos.
Blog com Redação do ge – Rio de Janeiro