Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG abrem distância e ensaiam dinastia na América do Sul
   23 de agosto de 2021   │     22:00  │  0

O último a chegar a esse lugar ocupado por Flamengo e Palmeiras, não por coincidência, os dois últimos campeões da Libertadores, foi o Atlético-MG, com o aumento substancial de recursos provenientes de investidores, desde o ano passado. A principal estratégia dos mineiros tem sido diferente: não se voltou tanto nem para o mercado interno e nem para o futebol europeu.

A ação predatória do Galo ocorre especialmente no mercado sul-americano. Foram oito reforços contratados de clubes de países vizinhos desde 2019, incluindo Zaracho, o mais caro de todos, autor de uma verdadeira pintura na vitória sobre o River Plate por 3 a 0, que valeu a vaga para encarar o Palmeiras na semi.

Característica comum entre os três, e que ajuda a explicar o domínio que gozam hoje, eles funcionam como porto seguro para astros veteranos livres no mercado, ainda diferenciados para o futebol brasileiro. São os casos de Filipe Luís, Felipe Melo, Hulk e Diego Costa.

Premiações milionárias

O futebol tem como característica operar a favor do estabelecimento de dinastias. Quem ganha mais gera mais dinheiro, que é usado para fortalecer o futebol e assim seguir ganhando. Flamengo e Palmeiras já operam dentro dessa roda há algum tempo e o Atlético-MG tenta se inserir nela depois do forte grupo que montou nessa temporada.

Cada um acumula R$ 40 milhões de premiação por terem chegado à semifinal da Libertadores. Flamengo e Atlético-MG estão nas quartas de final da Copa do Brasil e são os favoritos para o título — o campeão levará no total R$ 69,4 milhões.

No Brasileiro, ainda na 16ª rodada, o Atlético-MG lidera, o Palmeiras é o segundo e tudo indica que o Flamengo encostará na dupla para também tentar ser campeão. Quem terminar a competição em primeiro vai embolsar R$ 33 milhões.

Blog com Redação do ge – Rio de Janeiro