Grêmio abre o cofre para sair da crise no Brasileirão e gasta R$ 44 milhões em contratações
   19 de agosto de 2021   │     19:00  │  1

Villasanti, reforço do Grêmio — Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Villasanti, reforço do Grêmio — (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Tricolor confirma Borja, Villasanti e Campaz e ainda analisa chegada de um jogador de velocidade para o elenco.

Atolado na zona de rebaixamento do Brasileirão, o Grêmio procurou no mercado dar vida nova ao seu elenco na briga para fugir do Z-4. E abriu os cofres para isso. O clube investiu cerca de R$ 44 milhões em três reforços e ainda deve ainda tentar a contratação de mais um atacante.

O montante, claro, é ajustado em um fluxo de caixa e não é pago imediatamente agora em 2021. Mas a alta quantia despendida contrasta com a política de contratações adotada pelo clube nos últimos anos e evidencia um diagnóstico gremista da necessidade de reforçar o time para reagir no Brasileirão.

E a quantia pode ainda aumentar. A busca gremista ainda tem foco em mais um jogador de velocidade com preferência por atuar pelos lados do campo. Keno, do Atlético-MG, e Diego Valoyes, do Talleres, foram tentados anteriormente, mas os clubes rechaçaram negócio.

Agora, outros nomes estão em análise. O vice de futebol Marcos Herrmann cita ainda o retorno de Ferreira como um “reforço”. O atacante, que quase foi negociado com o futebol dos Estados Unidos, está em fase final de recuperação de lesão.

– Contratamos para que sejam um acréscimo importante no ponto de vista técnico. O quanto vão ser, o tempo vai dizer. Não somente a questão de solução da hora, mas tem a perspectiva de futuro. Compramos para serem titulares, porque são titulares dos seus times e seleções. Acreditamos que possam contribuir muito forte na melhoria do time – disse o presidente Romildo Bolzan.

Os reforços do Grêmio:
Mathías Villasanti – R$ 17,1 milhões (compra)
Jaminton Campaz – R$ 21 milhões (compra)
Miguel Borja – R$ 6 milhões (empréstimo)

Blog com Eduardo Moura e Marco Souza – Redação do ge –  Porto Alegre

 

COMENTÁRIOS
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  1. Interiorano

    Eu já fiz essa pergunta e até agora, não obtive resposta : Se durante quase 2 anos, não houve público em estádio, como é que alguns times estão tendo receita para contratar técnico caro, jogador caro, etc.? E para pagar mensalmente todos os funcionários, manter as estruturas dos clubes com material de limpeza, etc.? E para pagar passagens de avião pra lá e pra cá toda semana? De onde está vindo essa receita? Quem está vendendo jogador por um alto valor e um bom patrocínio, têm a situação um pouco amenizada, pois, é como se tivesse uma válvula de escape, porém, quem não têm, como explicar? Dá a entender, que não se precisa de público!

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