Wagner Pires de Sá, Cruzeiro – (Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)
Ex-dirigente da Raposa terá 10 dias para apresentar defesa antes de julgamento.
O Cruzeiro já comunicou que o comitê de ética e disciplina instaurou procedimento de apuração contra o ex-presidente do clube, Wagner Pires de Sá. O dirigente ainda será notificado para apresentar defesa em 10 dias.
Segundo o clube mineiro, o procedimento foi fundamentado a partir de uma série de documentos cedidos ao comitê. Caso não apresente defesa, o ex-presidente da Raposa será julgado à revelia pelo clube. O caso ainda precisa passar pelo conselho deliberativo.
O conselheiro Herones Márcio Amaral Lima foi sorteado como relator do processo. Em 2018, ele foi o único conselheiro, em assembleia, a votar a favor do balanço corrigido de 2018.
No ano passado, o clube chegou a sugerir a exclusão de Wagner Pires e seu vice, Hermínio Lemos. Entretanto, o processo foi paralisado e reiniciado do zero pela atual gestão.
Wagner Pires de Sá foi eleito pelo Cruzeiro em outubro de 2017 e renunciou ao cargo em dezembro de 2019, após uma série de denúncias de irregularidades reveladas pela Globo em sua gestão e após o rebaixamento inédito da Raposa à Série B do Brasileiro.
O ex-dirigente virou réu na ação para julgar as possíveis irregularidades em sua gestão. Em meio ao processo, o Cruzeiro também move ações na Justiça contra o ex-presidente e outros componentes de sua gestão. Wagner Pires é conselheiro benemérito da Raposa.
Blog com Redação do Ge – Belo Horizonte