Pássaro admite pressão, apoia Cabo, mas vê duelo como o Brusque como ‘jogo-chave’
   27 de junho de 2021   │     14:00  │  0

Responsável pela reformulação do Vasco, Passáro acredita que a equipe vai deslanchar na Série B – (Foto: RAFAEL RIBEIRO/Vasco)

Diretor executivo reconhece que o Vasco, 11º colocado, com aproveitamento de 38%, está devendo.

Com 38% de aproveitamento na Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco, 11º colocado, com sete pontos, está distante do líder Náutico, que soma 16, e da paz. A derrota para o Cruzeiro, por 2 a 1 voltou a expor a oscilação de uma equipe que ainda não convenceu o torcedor. Cada vez mais contestado, Marcelo Cabo já não é considerado mais unanimidade na Colina, mas ainda conta com o respaldo da diretoria. É o que garante Alexandre Pássaro.

O diretor executivo de futebol se manifestou sobre o momento delicado momento do Vasco, em cinco vídeos divulgados pelo clube. Na quarta participação na Série B, o Cruzmaltino tem o pior início nas seis primeiras rodadas, com duas vitórias, um empate e três derrotas em seis jogos.

Embora tenha elogiado o trabalho de Marcelo Cabo, o dirigente reconheceu que o confronto com o Brusque, hoje, às 21h, em São Januário, pode ser um divisor de águas.

“A relação do (Marcelo) Cabo comigo, com o presidente e com os jogadores é saudável. Não tem jogador aqui que mina o trabalho do treinador. Os jogadores confiam no Marcelo Cabo. Eles buscam em conjunto por soluções. A gente não quer mais que só a performance seja boa. Isso não basta. Queremos resultados positivos. Temos a necessidade de pontuar e acreditamos no Marcelo. Hoje é jogo-chave para mostrar como será o nosso campeonato daqui para frente”, avaliou Pássaro.

Mesmo sem a presença do público, devido às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, o Caldeirão promete ferver. Uma resposta imediata e dentro das quatro linhas é cobrada por todos. No penúltimo jogo em São Januário, no dia 16 de junho, Bruno Gomes e Léo Jabá tiveram os carros atingidos por pedras por torcedores na saída do clube. Sob pressão, o Cruzmaltino, que repudiou os atos criminosos de vandalismo, segue confiante na volta por cima.

Reforços

“O Vasco não vai destruir e reconstruir um time nesse momento da temporada. Era o que era feito, com jogadores chegando a todo momento. Mesmo com carências, o Vasco tem uma equipe com condições de fazer mais do que tem feito. Os times que ganharam da gente tinham mais carências do que esse elenco aqui. Isso frustra. Antes de achar que a solução está fora do clube, temos de cobrar internamente. A mim e ao Marcelo. Precisamos de melhores resultados. Estamos atento ao mercado. Atualmente, a janela está fechado e só podemos contratar atletas de Série A ou B com seis jogos no máximo. Em agosto, o leque fica melhor. Não vamos esperar agosto para se mexer. Estamos nos cobrando aqui dentro. Temos de resolver a performance e o resultado que não está sendo entregue para depois agregar algo. E não o contrário”.

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