Contratações, dispensas e decepções: Herbson Paulino comenta a curta passagem pelo CSA
   26 de junho de 2021   │     23:55  │  0

Herbson Paulino passou apenas 15 dias no CSA — Foto: Arquivo Pessoal

Herbson Paulino passou apenas 15 dias no CSA — (Foto: Arquivo Pessoal)

Integrante do departamento de futebol deixou o clube com o Raimundo Tavares.

A passagem de Herbson Paulino pelo CSA durou apenas 15 dias. Na noite da última quarta-feira, com a saída de Raimundo Tavares do departamento de futebol do clube, o colaborador também deixou o projeto. Ele era o elo entre o elenco e a diretoria executiva.

Herbson falou com o ge/AL e avaliou o trabalho no CSA.

– Posso dizer que, apesar do pouco tempo, conseguimos fazer um bom trabalho no CSA. Em apenas 15 dias, conseguimos fechar contratações importantes, como Cajá, Yago, Giva, Dudu Beberibe, Reinaldo, Frigeri…. Além disso, acertamos dispensas e ainda emprestamos dois garotos da base, que são o João Victor e o Almir Luan, com prioridades de compra por Athletico e Atlético-GO, respectivamente.

Herbson também falou sobre a missão de conduzir dispensas de algumas peças do elenco.

– Num primeiro momento, o presidente Rafael Tenório anunciou que queria dispensar, de uma só vez, oito jogadores. E eu disse a ele: “Presidente, se a gente dispensar oito jogadores de uma vez, vai complicar o trabalho da comissão técnica. Vamos fazer isso com cautela. E isso fizemos com Ítalo, Marquinhos, Patrick Brey… Na lista que o Rafael nos passou, tinham também peças como Nadson, o Silvinho e o Silas – revelou Herbson, destacando a tarefa de buscar outras equipes para os jogadores.

– Eu e o Raimundo trabalhamos para minimizar os prejuízos que seriam causados aos cofres do clube com todas essas dispensas num espaço tão curto de tempo. O Ítalo voltou para o Confiança, o Silvinho tinha interesse do Vila Nova, o Nadson interessava ao Mirassol e ao Sampaio Corrêa.

Paulino disse ser grato pela chance de trabalhar no CSA, elogiou Tavares, mas não escondeu a decepção com o presidente do clube, Rafael Tenório.

– Quero agradecer pela oportunidade de ter trabalhado no CSA, em especial ao Raimundo Tavares, que é um grande amigo e conselheiro que o futebol me proporcionou e carrego pra toda vida. No mais, fica a chateação com o presidente Rafael Tenório pela insustentabilidade na condução de determinadas situações dentro do clube. Ele determinou umas coisas e, com cerca de 10 minutos, voltou atrás.

Blog com Redação ge – Alagoas