Cansados da velha guarda, clubes apostam em técnicos ‘sub-50’ no Brasileirão 2021
   31 de maio de 2021   │     23:00  │  0

Hernán Crespo, 45, Miguel Ángel Ramírez, 36, e Rogério Ceni, 48, são jovens treinadores que sonham com o título do Brasileiro – (Montagem sobre fotos/EFE)

O Campeonato Brasileiro 2021 começou sem os “setentões” Geninho (73 anos) e Luiz Felipe Scolari (72) ou os veteranos Vanderlei Luxemburgo (69) e Abel Braga (68). A aposta, na maioria dos casos, é em uma geração de treinadores jovens, com menos bagagem nas costas, mas estudiosos e com um futuro promissor.

Às exceções de Cuca, do Atlético-MG, e Guto Ferreira, do Ceará, todos os “professores” que começam a Série A empregados têm menos de 50 anos e prometem trilhar uma longa carreira pela frente. Entre os grandes clubes, vale prestar atenção em Sylvinho, que foi auxiliar de Tite na seleção brasileira, teve uma rápida passagem pelo Lyon (FRA) e assumirá o Corinthians, em seu segundo trabalho como técnico.

Rogério Ceni, atual campeão nacional com o Flamengo, é outro que chama atenção por estar apenas no início de sua trajetória na beirada do campo, mas mostrando evolução e colecionado títulos com o Rubro-Negro.

Os estrangeiros também sempre são atrações no Brasileirão. Desta vez, o campeonato começa com cinco “gringos” no banco, sendo três deles favoritos ao título. O português Abel Ferreira, do Palmeiras, tenta aumentar a sua coleção de taças após o início arrasador no país na temporada passada, quando levantou os troféus da Libertadores da América e da Copa do Brasil.

Já o argentino Hernán Crespo, do São Paulo, tenta trilhar o mesmo caminho. Ele já começou com o pé direito ao faturar o Paulistão de 2021. Quem também busca o protagonismo é Miguel Ángel Ramírez, comandante do Internacional, que desembarcou no Brasil extremamente elogiado por seu trabalho no Independiente del Valle (EQU), campeão da Sul-Americana de 2019.

A lista de técnicos de fora do Brasil ainda tem Juan Pablo Vojvoda, da Argentina, que tem a missão de manter o Fortaleza na elite do futebol nacional, e António Oliveira, português que faz a sua estreia no Nacional após ser promovido de auxiliar para treinador no Athletico-PR.

Vale lembrar que a CBF estabeleceu uma regra inédita para esta temporada: há o limite de apenas uma demissão por equipe; por outro lado, cada treinador poderá dirigir no máximo dois times.

Blog com Jovem Pan