Flu empata com a Portuguesa em 1 a 1 e mantém vantagem na semi do Carioca
   3 de maio de 2021   │     13:30  │  0

De pênalti, Abel Hernández marcou o gol do Fluminense, mas ficou marcado pelas boas chances desperdiçadas no primeiro tempo
De pênalti, Abel Hernández marcou o gol do Fluminense, mas ficou marcado pelas boas chances desperdiçadas no primeiro tempo – (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

 

Na Ilha do Governador, Chay e Abel Hernández, ambos de pênalti, marcaram os gols no empate de 1 a 1.

Ontem, com nove titulares poupados, o Fluminense empatou com a Portuguesa, por 1 a 1, no primeiro duelo pela semifinal do Campeonato Carioca, no Estádio Luso-Brasileiro. De pênalti, Chay e Abel Fernández marcaram os gols na Ilha do Governador. O Tricolor, que, no próximo domingo, às 16h, no Maracanã, joga pelo empate para avançar à final, teve como destaque o goleiro Marcos Felipe e o promissor Gabriel Teixeira.

De olho no compromisso contra o Junior Barranquilla, da Colômbia, quinta-feira, no Metropolitano, pela Libertadores, Roger Machado confirmou apenas dois titulares na semifinal: o goleiro Marcos Felipe e o lateral-esquerdo Egídio, que cumprirá suspensão em Barranquilla.

Com a vantagem do empate, o treinador vislumbrou a chance de aumentar a rodagem de peças como Sérgio Xavier, Manoel, Matheus Ferraz, Hudson, Ganso, Cazares e Abel Fernández.

Embalada pela melhor campanha no Carioca em seus 97 anos, a Portuguesa mostrou a razão de ter deixado concorrentes como Botafogo e Vasco para trás e garantido a inédita classificação. E não foi preciso a ajuda do conhecido ‘vento uivante’ no Luso-Brasileiro para abrir o placar. A mãozinha veio de Ganso, literalmente.

Na estreia do VAR na competição, o árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus, após quase cinco minutos de análise, confirmou o toque de mão do camisa 10. Com categoria, Chay converteu a cobrança, aos 14.

A falta de entrosamento não ajudava o Tricolor, assim como o alto gramado na Ilha do Governador. Mas, aos poucos, as oportunidades foram criadas. Abel Hernández perdeu duas após as boas jogadas do garoto Gabriel Teixeira. Na primeira, quase isolou a bola do estádio. Na segunda, tentou uma cavadinha sem sucesso. No fim do primeiro tempo, Neguete desviou outra tentativa de Hernández e, na sequência, Watson salvou a finalização de Ganso quase em cima da linha.

A esperada reação após o intervalo demorou a acontecer. A Portuguesa quase aumentou a vantagem com Chay, que parou na boa defesa de Marcos Felipe. Após o susto, o alívio veio após a confirmação, via VAR, do pênalti no toque de mão do zagueiro Diego Guerra. Firme na batida, Hernández empatou, aos 11. O jogo ficou aberto, mas a Lusa atacava com mais apetite.

Na bomba de Cafu, Marcos Felipe mais uma vez entrou em ação para evitar o gol.
Com a entrada de Kayky, Bobadilla e Caio Paulista, Roger Machado apostou numa pressão na metade final do jogo, mas foi o goleiro Marcos Felipe que apareceu mais uma vez para defender a bomba de Mauro Silva e evitar o prejuízo no Luso-Brasileiro. Na blitz final, Neguete salvou a Portuguesa na boa chance de Caio Paulista. E foi só.

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