Rodrigo Caio explica pênalti cometido e projeta novos títulos pelo Flamengo: ‘Tenho certeza que é só o começo’
   13 de abril de 2021   │     21:05  │  0

Rodrigo Caio, do Flamengo, em entrevista ao "Seleção SporTV" - Reprodução SporTV

Rodrigo Caio, do Flamengo, em entrevista ao ‘Seleção SporTV’

Em entrevista ao canal ‘SporTV’, zagueiro também comentou sobre o que passou na cabeça na hora de cobrar o pênalti decisivo na Supercopa do Brasil.

De ‘vilão’ a autor do pênalti decisivo que deu o título da Supercopa do Brasil ao Flamengo. Assim foi o roteiro da atuação de Rodrigo Caio na partida contra o Palmeiras, neste domingo. Após à conquista, o zagueiro concedeu entrevista ao canal “SporTV” e revelou um “desconforto” superado no momento em que colocou a bola na marca da cal diante do goleiro Weverton.

– Como já estavam formados todos os batedores, eu e o Arão ficamos por último. Não me sinto confortável batendo pênalti. Em 2013, teve uma disputa de quartas de final contra a Penapolense. Eu treinava bem durante a semana, mas errei o pênalti no jogo e acabamos eliminados. No Pré-Olímpico acabei batendo errado. Depois não bati mais. Eu ficava desconfortável – disse o defensor, antes de revelar o que passou na cabeça naqueles segundos:

– Mas naquele momento, estava tranquilo quando o Michael acertou. Percebi que Weverton estava pulando muito para o lado direito. Pensei: “Vou bater no meio porque, ele vai pular cruzado. É batida de confiança. Quando cheguei para bater, estava muito convicto que ia bater forte. Mas quando olhei para o Weverton tive convicção de que ele ia parar para o meio. Pensei: “O que me sobra é bater do lado. Se você vir, a batida é muito reta. Pensei: “Se ele pular, não vai pegar”. Foi uma batida com convicção forte – comentou.

Rodrigo Caio também comentou sobre o outro lance marcante da partida em que ele esteve presente: o pênalti cometido em Rony, que resultou no gol de empate do Palmeiras. Segundo o zagueiro, ele sofreu um desequilíbrio e isso acabou sendo determinante para segurar o atacante adversário na área.

– Foi um lance que acabei me descontrolando. Esse desequilíbrio acabou me afetando porque acabo tentando encostando a mão nele para sentir, acabo me descontrolando e isso me atrapalhou. Num primeiro momento, acreditava que tinha puxado apenas fora da área, até por estar desequilibrado, mas dentro da área, senti que não tinha. Depois do jogo, vi que teve um puxão, não sei se foi tão forte para marcar pênalti, mas a avaliação é do árbitro. Claro que é um lance que fica na cabeça, sou um jogador que procurar se municiar muito, a gente sabe que o atacante espera muito isso. Eu coloquei a mão nele porque estava desequilibrado e acabei segurando – completou.

Blog com LANCE